Ficha de Casa Religiosa
    
Designação
Convento de São João da Cruz

Código
LxConv011

Outras designações
Convento de São João da Cruz de Carnide; Convento do Carmo de Carnide

Morada actual
Largo da Luz, 1

Caracterização geral
Ordem religiosa
Ordem dos Carmelitas Descalços

Género
Masculino

Fundador
Infanta D. Maria - Cláusula testamentária

Data de fundação
1681-01-13

Data de construção
1681-06-24

Data de extinção
1834-05-30

Tipologia arquitetónica
Arquitetura religiosa\Monástico-conventual

Componentes da Casa Religiosa - 1834
Convento
Claustro
Pátio: 1
Igreja
Cerca de recreio e produção

Caracterização actual
Situação
Convento - Existente
Igreja - Demolido(a)
Cerca - Área afecta ao Instituto - Existente / parcialmente construída
Cerca - Ponta poente - Parcialmente urbanizada

Ocupação
Convento - Ocupado(a) - Instituto Adolfo Coelho

Descrição
Inventário de extinção
ANTT, Ministério das Finanças, Convento de São João da Cruz de Carnide, Cx. 2203

http://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=4694697

O inventário de extinção do Convento de São João da Cruz de Carnide (160 fólios digitalizados) contém documentação relativa aos autos de supressão e de inventário, aos autos de tomada de posse e de avaliação, e ainda alguns autos de arrematação.

A 21 de Julho de 1834 dá-se a tomada de posse do edifício, cerca e das suas pertenças por parte da Fazenda, na presença do escrivão Joaquim Manoel Coutinho, do Provedor do 6º Distrito - Luiz Gomes Abreu - e do Delegado do Procurador Régio, que nessa data se deslocam ao convento para dar cumprimento às ordens que lhes foram expedidas pela Secretaria da Prefeitura da Estremadura (9 e 26 de Junho e 16 de Julho) em execução das instruções/portarias do Ministério dos Negócios da Fazenda e do Tesouro Público, de 4 e 20 de Junho de 1834. Essas portarias determinavam que se procedesse ao inventário, descrição e avaliação de todos os bens existentes no convento: vasos sagrados e paramentos, objectos preciosos e não sagrados, objectos de refeitório, cozinha, enfermaria e mais mobília de comum, livraria e manuscritos, cerca, prédios rústicos e urbanos, títulos de juro, etc.. Colaboraram no inventário, por parte do convento, frei Joaquim do Menino Jesus (prior do convento), frei Joze de Monte Carmello, frei Bernardino de Nossa Senhora do Carmo e frei Antonio de Santa Marinha (f. 0099-0100).

Pela Portaria de 16 de Julho de 1834, do Secretário-Geral da Prefeitura da Estremadura - Francisco Luiz de Gouveia Pimenta - informa-se o Provedor do 6º Distrito que estão a residir 18 religiosos no Convento de São João da Cruz e que lhes deve ser comunicado que já não têm posse dos bens do convento. E que se deve proceder ao inventario e avaliação dos bens. Por último, refere-se que a igreja deve ser entregue ao Arcebispo de Lacedemonia (f. 0025-0026).

A "Relação dos Religiosos Carmelitas Descalços existentes no Extinto Convento de Sam João da Cruz do Logar de Carnide" identifica 13 religiosos, com idades entre os 43 e os 74 anos. E mais 5 religiosos vindos do extinto convento de Cascais (f. 0027-0028 - doc. sem data).

No termo de declaração de 21 de Julho de 1834, o padre prior e os frades declaram que o Provedor do 6º Distrito ordenou a entrega dos títulos do convento, dívidas activas e passivas, dinheiros e terrenos, etc. O Provedor declara que lhe apresentaram 3 livros - um que contém a fundação do convento, outro que é o tomo da renda do convento, e outro livro de receitas e despesas. Declara que a dívida passiva do convento é de 911$148 (novecentos e onze mil cento e quarenta e oito réis). Não havia dinheiro e as dívidas activas eram as que estão declaradas no tomo, e cujos livros se juntam ao inventário. E quanto a géneros, nada tinham excepto o vinho na adega (f. 0029-0030).

Segue-se a "Relação dos fundos e juros que devem ao extincto Convento de Sam João da Cruz no Logar de Carnide" (f. 0031-0044). O valor do capital do convento era de 39.775$985 (trinta e nove contos setecentos e setenta e cinco mil novecentos e oitenta e sete réis); e o valor das dívidas ao convento era de 11.331$145 (onze contos trezentos e trinta e um mil cento e quarenta e cinco réis).

O inventário (f. 0045-0098) tem início a 21 de Julho e inclui a igreja (imagens, castiçais, cruzes, uma custódia paramentos, frontais de altar, missais, toalhas, etc. - f. 0045-0053), o refeitório e a cozinha (f. 0053-0055), a botica (f. 0055-0056), a rouparia (f. 0057) e a sacristia (f. 0058-0060).

No dia 22 de Julho é feito o inventário das loiças de adega (f. 0063-0064), da livraria (f. 0065-0080), especificando título e nº de volumes (bíblias, sermões, santos padres, diversas obras. A 23 de Julho continua o inventário da livraria (f. 0082-0095 - com lista de obras e manuscritos e algum mobiliário). Segue-se o inventário da sacristia velha (f. 0095-0096), da dispensa (f. 0096-0097) e da cerca (f. 0097-0098).

Os autos de inventário são dados por concluídos a 23 de Julho de 1834 (f. 0098), seguindo-se as avaliações e arrematações.

Os autos de avaliação do extinto convento, cerca e casas (os autos originais desta avaliação foram remetidos à Prefeitura para serem enviados ao Tesouro Público) decorreram a 24 de Julho de 1834 (f. 0005-0009).

O Desembargador Luís Gomes de Abreu nomeia os avaliadores Jozé Maria de Almeida), carpinteiro, e Jozé Coelho, carpinteiro para fazerem a avaliação dos prédios rústicos urbanos (f. 0005). A avaliação dizia respeito ao edifício do convento (excluindo a igreja e os seus pertences), a cerca e um olival que fica em frente à igreja. "Em cumprimento do Mandado retro fomos nos abaixo assignados avaliadores dos prédios urbanos, e rusticos pela Excelentissima Camara de Lisboa ao citio do Lugar de Carnide para avaliarmos o Convento dos Carmelitas Descalços cujo convento he composto de hua Caza de portaria, e hum Claustro quadrado com cinco arcos a cada lado onde tem hua capela e os Paços e no centro hum jardim avendo mais no plano baixo caza deprofundis, e refeitorio, cosinha despença, Adega, e outros comodos havendo mais junto a dita portaria huma grande Caza de Botica, e hum pateo junto a despença e mais junto hum jardim, e defronte tem hum dormitório com seos asylos havendo ao todo no dito dormitório trinta e oito sellas, mais outras cazas para comodos e mais em outro pavimento superior tem Caza de Livraria, e outra Caza, e huma grande Varanda havendo no enterior do mesmo Convento varias capelas o que tudo achamos valer segundo a sua forma que a não ser possa aquelle uzo para pouco podem servir sem grande alteração e mudança a quantia de dois contos e oitocentos mil reis o que por assim entendermos [...] aos vinte e quatro dias do mês de Julho de mil oitocentos e trinta e quatro [...] mais fomos a Cerca do mesmo Convento, a qual he composta de huma Porta grande de entrada para hum pequeno pateo aonde tem varias officinas de Cavalleirisse, e palheiro e humas cazas velhas, havendo junto hum poço de Nora e tanque, tendo o dito poço seo engenho de Nora coberto, e huma almacega e junto huma horta, e pomar de (?), parreiras, vinha com arvores de fructo de pevide, e Caroço, e he toda murada em roda cuja cerca lhe avaliamos a sua renda em sento e sincoenta mil reis em cada hum anno, e de seo valor total em tres contos de reis, e assim mais possamos avaliar a renda que a mesma cerca merece the ao fim deste prezente anno, achamos que segundo os frutos que se podem colher athe ao fim do anno e a despeza que se for necessária valle de renda the ao Natal cento e vinte mil reis " (f. 0006-0008).

Nesse mesmo dia é avaliado um pequeno olival que fica defronte da igreja e da cerca do convento, e que é todo vedado em roda. Avaliam a sua renda em quatro mil e oitocentos réis e o seu valor total em noventa e seis mil réis (f. 008). Depois foram a umas casas pertencentes ao convento, que ficam ao fundo da cerca e têm frente para o Largo da Luz. Entre essas casas inclui-se uma abegoaria e palheiro, tudo avaliado numa renda anual de quarenta e sete mil réis. A avaliação do valor desta propriedade, feita em função da localização e do estado de bastante ruína, é de quatrocentos mil réis (f. 008-009).

A 30 de Julho, frei Bento Luiz Botelho de Almeida Camello, Prior da freguesia de São Lourenço, fica na posse de vários objectos do convento conforme termo de entrega por ele assinado (f. 0012-0113). São todos os objectos que existiam na igreja, sacristia, capela do claustro, descritos em relação anexa (f. 0105-0112)

Em ofício de 4 de Julho de 1834 da Prefeitura da Estremadura, dirigido ao Provedor interino do 6º Distrito, solicita-se a entrega ao enfermeiro-mor do Hospital de São José todo o cobre, loiça e utensílios de cozinha pertencentes aos conventos suprimidos de que o Estado tenha tomado posse, pedindo-se que se proceda às avaliações e inventários (f. 0005). Assim, a 1 de Agosto foram avaliados os objectos a remeter para o Hospital de São José - camisas, toalhas e utensílios de cozinha (f. 0117-0119).

A 30 de Julho são lavrados os autos das primeiras arrematações (móveis, louça de refeitório), divulgadas através de edital de 26 de Julho (f. 0131-0132), conforme lista com o nome do arrematador, item arrematado e valor da venda (f. 0134-0140).

As arrematações continuam a 2 de Agosto com a venda de móveis, vinho e louça de refeitório (f. 0141-0147).

Segue-se auto de arrematação de outros bens existentes na cerca, como fruta, bancos, fardos de palha, e na botica, realizado a 11 de Agosto (f. 0148-0153).

Nesse mesmo dia a botica é avaliada pelos boticários Ignacio Joze de Carvalho e Guilherme António de Lima. Dizem eles que é muito antiga e tem falta de drogas e utensílios para a manipulação de medicamentos, e não tem livro algum, pelo que lhe dão valor de 20 mil réis (f. 0123).

A 7 de Agosto de 1834 é emitida Portaria do Tesouro Público para que se afixe edital para arrematação da "pequena" cerca do convento (f. 0129-0130).

Por ofício de 25 Agosto 1834, o Arcebispo de Lacedemonia, representado pelo Perfeito da Província da Estremadura, solicita ao Provedor do 6º Distrito a entrega dos vasos sagrados e utensílios de culto divino (f. 0103-0104).

Por último, a 26 de Agosto de 1834 o inventário geral é dado por concluído e o resumo da conta de dinheiro que se produziu nas arrematações feitas é remetido à Provedoria do 6º Distrito (f. 0157-0158).

Cronologia
1681-01-13 Alvará autorizando a fundação, em Carnide, de um pequeno convento de Carmelitas Descalços que acolhesse até 10 religiosos.
1681-06-24 Início da construção do convento, de invocação a São João da Cruz. A primeira pedra é lançada pelo 1º duque de Cadaval, D. Nuno Álvares Pereira de Melo, e benzida pelo bispo de Portalegre.
1718-04-23 A igreja do convento é benzida.
1726-12-27 Canonização de frei João da Cruz pelo Papa Bento XIII.
1787 Por determinação do Capítulo-geral da Ordem dos Carmelitas Descalços é aprovada a fundação de um Colégio de Filosofia no Convento de São João da Cruz.
1834-05-30 Decreto de extinção de todas as casas religiosas das ordens regulares e incorporação dos seus bens nos Próprios da Fazenda Nacional.
1834-07-16 Portaria da Prefeitura da Estremadura informando o Provedor do 6º Distrito que estão a residir 18 religiosos no Convento de São João da Cruz e que lhes deve ser comunicado que já não têm posse dos bens do convento. E que se deve proceder ao inventario e avaliação dos bens; e que a igreja do convento deve ser entregue ao Arcebispo de Lacedemonia.
1834-07-21 Tomada de posse do edifício e cerca, com todas as suas pertenças, por parte da Fazenda Nacional.
1834-07-21 | 1834-07-23 Realização do inventário dos bens móveis do convento (igreja, refeitório e cozinha, botica, rouparia, sacristia, loiças de adega, livraria, sacristia velha e despensa) e da cerca.
1834-07-21 Termo de declaração da entrega dos livros de receita e despesa. A dívida passiva do convento é de 911$148 (novecentos e onze mil cento e quarenta e oito réis) e as dívidas activas encontram-se declaradas nos livros que se juntam ao inventário. Dinheiro não havia, e quanto a géneros só tinham vinho na adega.
1834-07-23 Termo de encerramento do inventário de bens móveis do convento.
1834-07-24 Autos de avaliação das propriedades rústicas e urbanas [convento (excluindo a igreja), cerca e casas e olival junto à cerca].
1834-07-30 | 1834-08-11 Autos de arrematação de bens de valor insignificante como móveis, louça de refeitório, móveis da Botica, fruta, fardos de palha, etc.
1834-08-01 Avaliação dos objectos a remeter para o Hospital de São José (camisas, toalhas e objectos de cozinha).
1834-08-07 Portaria do Tesouro Público para que se afixe edital anunciando a hasta pública da "pequena"cerca do convento.
1834-08-11 A Botica é avaliada em 20.000$00 (vinte mil réis).
1834-08-19 Portaria do Tribunal do Tesouro Público sobre a venda e o arrendamento dos bens nacionais. Determina que o Perfeito da Província da Estremadura dê orientações para que se proceda à venda dos bens móveis e semi-móveis, excepto os objetos do culto divino, as peças de ouro e prata e as livrarias; e que arrende, por um ano, todos os prédios rústicos e urbanos da Fazenda Nacional.
1834-08-25 O Arcebispo de Lacedemonia solicita que lhe sejam entregues os vasos sagrados e utensílios de culto divino da igreja do Convento de São João da Cruz.
1834-08-26 O inventário geral é dado por concluído.
1835-10-06 Venda do edifício do convento, cerca e casas por 9:660$000, e venda do olival junta à cerca por 310$000.

Fontes e Bibliografia
Cartografia

[Enquadramento urbano | Convento de São João da Cruz, 1834].

[Enquadramento urbano | Convento de São João da Cruz, 2015].

Manuscrito

[Consultas da Comissão Eclesiástica da Reforma]. [Manuscrito]1822-1823. Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Ministério dos Negócios Eclesiásticos e Justiça, Maço 268, n.º 4, Caixa 214, Doc. 1.

Inventário de extinção do Convento de São João da Cruz de Carnide. [Manuscrito]Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Ministério das Finanças, Convento de São João da Cruz de Carnide, Cx. 2203.

Inventário de extinção do Hospício de Nossa Senhora do Desterro de Lisboa. [Manuscrito]. Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Ministério das Finanças, Hospício de Nossa Senhora do Desterro de Lisboa, Cx. 2225, f. 0174-0176.

Processo de vistoria no edifício e terras do extinto Convento dos Carmelitas em Carnide sobre um caminho público. [Manuscrito]1836. Arquivo Municipal de Lisboa. Autos de Vistoria, Cx. 1; 6, 10 f..

Monografia

BORGES, Augusto Moutinho - Convento Santa Teresa de Jesus. O falar das pedras. Lisboa: Editorial Palavras Tácteis, 2016.

COELHO, Teresa Maria da Trindade de Campos - Os Nunes Tinoco, uma dinastia de arquitectos régios dos séculos XVII e XVIII. Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, março 2014, Tese de Doutoramento em História da Arte.

Collecção de Contas da Commissão Interina da Junta do Crédito Público até 10 de Setembro de 1836. Lisboa: Imprensa Nacional, [s.d.].

CONCEIÇÃO, Fr. Cláudio da - Gabinete Histórico que sua Magestade Fidelissima, o Sr. Rei D. Miguel [...] oferece. Desde Janeiro de 1755 a Dezembro de 1758, Tomo XIII. Lisboa: Impressão Régia, 1829, p. 73.

MARTINS, Francisco d´Assis d´Oliveira - O Convento de São João da Cruz, de Carmelitas Descalços, de Carnide, na Historiografia Portuguesa. 1977.

PORTUGAL, Fernando; MATOS, Alfredo de - Lisboa em 1758. Memórias Paroquiais de Lisboa. Lisboa: Publicações Culturais da Câmara Municipal de Lisboa, 1974, p. 53.

Periódico

Alvará de 13 de Janeiro de 1681. Collecção Chronologica da Legislação Portugueza [...], Segunda Serie 1675-1683 e Suplemento à Segunda Serie 1641-1685. Lisboa: Imprensa de F. X. de Souza. 1857, p. 357.

Material Fotográfico
Convento de São João da Cruz | Exterior | Perspectiva sul/oeste. DPC_20141125_050E.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2014.

Convento de São João da Cruz | Exterior | Fachada oeste. DPC_20141125_046E.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2014.

Convento de São João da Cruz | Exterior | Fachada este | Pormenor. DPC_20141125_068.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2014.

Convento de São João da Cruz | Interior | Claustro | Galeria. DPC_20141125_053.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2014.

Convento de São João da Cruz | Interior | Claustro | Galeria este. DPC_20141125_056.
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Convento de São João da Cruz | Interior | Claustro | Pátio. DPC_20141125_055.
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Convento de São João da Cruz | Interior | Claustro | Pátio. DPC_20141125_054.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2014.

Convento de São João da Cruz | Interior | Escada. DPC_20141125_059.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2014.

Convento de São João da Cruz | Interior | Escada. DPC_20141125_057.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2014.

Convento de São João da Cruz | Interior | Corredor 2º andar. DPC_20141125_064.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2014.

Convento de São João da Cruz | Interior | 2º andar | Sala. DPC_20141125_062.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2014.

Convento de São João da Cruz | Interior | 2º andar | Sala. DPC_20141125_060.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2014.

Convento de São João da Cruz | Interior | 2º andar | Escada. DPC_20141125_063.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2014.

Inventariantes
Rita Mégre - 2015-05-21
Última atualização - 2017-01-17

Imagens: 13