Da cidade sacra à cidade laica. A extinção das ordens religiosas e as dinâmicas de transformação urbana na Lisboa do século XIX

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Designação
Recolhimento de Nossa Senhora da Encarnação e Carmo

Código
LxConv038

Outras designações
Recolhimento de Nossa Senhora da Encarnação e Carmo de Lisboa; Hospício de São Bernardino

Morada actual
Travessa das Recolhidas, 2-4, Travessa de São Bernardino, 1-7

Sumário
O Recolhimento de Nossa Senhora da Encarnação e Carmo foi fundado em 1704 por Isabel Francisca, sob direção do padre jesuíta Álvaro Cienfuegos. Alojadas inicialmente na Rua de Santo António aos Capuchos, as recolhidas passaram definitivamente em 1710 para umas casas na Rua de São Bernardino, próxima da anterior. Após um período inicial de grandes dificuldades (que obrigou o número de recolhidas a descer drasticamente, de 16 para apenas 3), em 1738 as recolhidas conseguem finalmente comprar as casas onde se haviam instalado há cerca de três décadas. Tomando o hábito do Carmo em 1740, empreendem de seguida uma primeira campanha de obras no edifício. Seis anos depois, é levada a cabo uma segunda campanha de obras, mais profunda que a anterior, na qual reconstroem quase totalmente a igreja, adicionando igualmente um dormitório com quinze celas, casa de profundis e refeitório. A 18 de janeiro de 1771 recebem finalmente, por parte do Cardeal Patriarca, a aprovação dos seus estatutos. No final de 1855, uma portaria do governo colocou o edifício do recolhimento à disposição do Hospital Real de São José, a fim de para ali se transferirem alguns doentes das suas enfermarias. Nesse contexto, foram dadas instruções para que passagem das recolhidas de Rilhafoles para o edifício do Passadiço.

Entre o final do século XIX e início do seguinte, o edifício foi convertido em habitação multifamiliar, uso que mantém desde então.

Caracterização geral


Ordem religiosa
Ordem Terceira do Carmo

Fundador
Isabel Francisca

Data de fundação
1704

Componentes da Casa Religiosa - 1834
Recolhimento
Quintal

Caracterização actual


Situação
Recolhimento - Existente
Quintal - Existente

Descrição


Enquadramento histórico
O Recolhimento de Nossa Senhora da Encarnação e Carmo foi fundado em 1704 por Isabel Francisca, huma mulher [...] de vida muito exemplar tendo por exercicio servir nos Hospitais, e tirar algumas esmollas que levava aos prezos ella e algumas amigas que a ajudavao neste ministerio. [...] Havia mais de dous annos que andava com grandes dezejos de vir assistir para o Campo do Curral (Biblioteca Nacional, História da Fundação do Recolhimento..., f. 1). Para esse efeito, contou com a ajuda do seu confessor, o Padre Álvaro Cienfuegos, religioso jesuíta que chegou a Portugal em 1704 com a corte de Carlos III. Cienfuegos ajuda-a alugar humas cazas na Rua de S. An.to dos Capuchos donde se acolheo com tres companheiras trouxe consigo hua Imagem de N. Sra q estava em caza (Biblioteca Nacional, Idem, f. 1v) de Jerónimo da Silva, alcaide fidalgo. As sete primeiras mulheres recolheram-se nesses aposentos a 18 de janeiro de 1708, aí se mantendo durante cerca de ano e meio, tendo então passado para outros onde permaneceram durante seis meses. E querendo o senhor Cienfuegos fazem mayor Congregação se rezolveo em q passasem pa defronte por serem cazas q tinhao ermida e melhor capacidade para acomodar athe dezaseis pessoas para o exercicio q elle intentava de servir aos pobres nos Hospitais como tambem de fazerem vida religiosa e exemplar estando tudo destuido e a Igreja arruinada q actualmte servia de celeiro donde se vendia trigo elle mandou reedificar tudo fazer a igreja e ornada com tudo o precizo pa se celebrar missa e a para vez q nella se celebrou foi a 21 de Janeiro de 1710 (Biblioteca Nacional, Idem, f. 2). O número de recolhidas aumentou para dezasseis, tendo o Padre Cienfuegos concorri[do] [...] com tudo o precizo dando para seu sustento; como para seu uzo nao querendo fizessem dispendio nenhum (Biblioteca Nacional, Idem, f. 2). Em março de 1712, Cienfuegos declarou não poder manter mais do que três recolhidas, vendo-se na obrigação de abandonar as restantes treze recolhidas, uma das quais a fundadora Isabel Francisca. Assim, apenas se mantiveram na casa as religiosas Marianna de Lima (regente até à data do seu falecimento, a 13 de agosto de 1722), Anna Maria (regente de 1722 até ao seu falecimento, ocorrido a 11 de janeiro de 1735) e Maria do Espírito Santo.

Com a partida de Cienfuegos para Roma, outros padres da Companhia de Jesus passaram a confessar e apoiar financeiramente as recolhidas, tendo aos poucos aumentado o número destas, não obstante as intensas dificuldades que as mulheres sentiam, em especial para pagar a renda anual de 60 mil réis ao senhorio das habitações onde se encontravam alojadas.

A partir de 1735, e por concelho do Pe Confessor se comesara a aseitar algumas meninas p.a ca se criarem e ensinarem e no mesmo anno vieram tres e se foram aceitando mais algumas do Collegio de Sto Antao (Biblioteca Nacional, Idem, f. 7). Três anos depois, e após um moroso processo, as recolhidas compram as casas onde se alojavam desde 1710 por quatro mil e quinhentos cruzados fizerao se as escripturas em 6 de julho de 1738 (Biblioteca Nacional, Idem, f. 7v). A partir desse mesmo ano as recolhidas principia[ram] a rezar no Coro o officio de N.a Sra [...]. Estando neste modo de vida ja recolhidas e com missa serta para [se] conformar[em] mais com a vida Religiosa desejavam vestir habito e como algumas das Irmans que havia neste tempo erao terseiras de N. Sra do Monte do Carmo la se inclinavaro a q os habitos fosse de N. Sra do Carmo (Biblioteca Nacional, Idem, f. 7v). O processo não foi fácil, mas depois de muito impurtunado [...], [o] Cardeal Patriarcha [...] [lhes] mandou a Liçença [para que tomassem] [...] os habitos mas q fosse as portas fechadas. [...] Logo sem demora mais alguma contradiçao e como tinham ja habitos feitos, e tudo o que era precizo para esta acção manda[ra]m chamar o Reverendo Padre Frey João de S. Tiago Comiss.º dos terseiros. Em quarta feira 23 de Marso de 1740 [lhes] veyo a Licença e logo no outro dia 24 do ditoo mes veyo o dito Padre com dous Religiozos hum o Reverendo Padre Frey Estevão da Purificação e outro o Reverendo Padre Frey Domingos de Sto Elias despois das duas horas da tarde se fechou a Portaria e fo[ra]m para a Igreja em Comunidade quinze [qu]e entao eram estando tambem o Reverendo Doutor Caetano Joze Marques [...] Confessor [das recolhidas]. Lansou[-lhes] o Doutor Padre Comiss.o o Santo habito e no fim se cantou o Te Deum Laudamos (Biblioteca Nacional, Idem, f. 8-8v).

Nesse mesmo ano de 1740 estava [o] Recolhimento denificado q ameasava ruina intenta[ram as recolhidas] fazer alguns consertos mais precizos por nao havia possibilidade para mais e com duzentos mil reis que havia se deu principio a consertar os telhados [...] mas acharaose as madeiras em tal forma q foi precizo vir tudo abaixo e se fizerao cinco cellas e ha caza grande para servir de lavor nestas primeiras obras se gastara quazi sinco mil cruzados e tambem se fes na Igreja hua capella pa se colocar nossa may sra do Carmo a qual Imagem veyo para [o] recolhimento em 19 de agosto do mesmo anno de 1740 e em quanto se acabou a capella esteve no [...] comungatorio com toda a decensia e veneraçao (Biblioteca Nacional, Idem, f. 9-9v). A 17 de dezembro desse ano, após uma procissão no Campo do Convento de Santa Ana, a imagem da Nossa Senhora do Carmo recolhe-se na capela que havia sido construída para o efeito que à data já se encontrava pronta. No mesmo dia veyo o sagrado lausperenne (Biblioteca Nacional, Idem, f. 9v).

A 9 de março de 1746 iniciou-se a segunda campanha de obras no edifício, concretizando-se na construção de um dormitório com quinze celas, casa de profundis, refeitório e reconstrução quase completa da igreja por via a dotá-la de dimensões e condições necessárias para receber o Santíssimo Sacramento. A 6 de dezembro se benzeo a Igreja [e] se colocou na Capella Mor a Imagem de N. Sra do Monte do Carmo que athe entao estava na Capella colateral que se tinha feito [a qual] ficou para a imagem de N. Sra da Encarnação. Tambem se benzeo o comungatorio e caza de Profundis que se tinha feito para cemeterio. Em 8 de janeiro de 1748 alcansamo a licença para ter o Santissimo e logo a 4 de fevereiro do mesmo anno se colocou com toda a festividade disse Missa de Pontifical o Illmo Senhor Arcebispo de Lacedemonis D. Jose Dantas Barboza (Biblioteca Nacional, Idem, f. 10-10v).

A 18 de janeiro de 1771 foram aprovados os respetivos estatutos pelo Cardeal Patriarca Francisco I (RIBEIRO, 1879, p. 272).

A 10 de novembro de 1855, uma portaria do governo colocou o edifício do Recolhimento da Encarnação e Carmo (a Rilhafoles) à disposição do Hospital Real de São José, a fim de para ali se transferirem alguns doentes das suas enfermarias. Nesse contexto, foram dadas instruções para que passagem das recolhidas de Rilhafoles para o edifício do Passadiço, transitando as ocupantes deste último para o Recolhimento do Rego (ANTT, ). Segundo Victor Ribeiro, as poucas recolhidas do Passadiço foram-se instalando, dispersamente, pelos recolhimentos da cidade (RIBEIRO, 1903, p. 519), regressando em 1870 à sua casa do Passadiço onde ficaram com as recolhidas da Encarnação e Carmo, sendo definitivamente anexados os dois institutos e subordinados ambos à Administração dos Recolhimentos da Capital (Idem, pp. 518-519). Apesar da partilha de um espaço comum, ambas as instituições mantiveram a sua independência, sendo ambas extintos nos últimos anos de oitocentos.

Entre o final de oitocentos e início de novecentos, o edifício do antigo Recolhimento e Nossa Senhora da Encarnação e Carmo foi transformado convertido em habitação multifamiliar, assim se mantendo até à atualidade.

Evolução urbana
O Recolhimento de Nossa Senhora da Encarnação e Carmo foi originalmente instalado numa construção situada no topo da Colina de Santana, um dos locais de Lisboa com maior implantação de casas religiosas. Localizava-se no interior de um grande quarteirão compreendido pelo Campo de Santa Anna (atual Campo Mártires da Pátria), Rua de Rilhafoles (atual Rua Dr. Almeida Amaral), Carreira dos Cavalos (atual Rua Gomes Freire) e Rua da Cruz (atual Rua da Cruz da Carreira), cortado por dois arruamentos onde se instalava o recolhimento (Travessa de São Bernardino e Travessa das Recolhidas). Este grande quarteirão encontrava-se localizado na confluência das cercas da Casa da Congregação da Missão de Rilhafoles (LxConv037) e do Convento de Santo António dos Capuchos (LxConv076), encontrando-se igualmente na proximidade direta do Hospício de Nossa Senhora da Conceição da Bemposta (LxConv088), motivo que possivelmente levou à criação do recolhimento neste local em particular.

A consulta da diversa cartografia permite perceber que a área onde esta casa religiosa se implanta se encontrava já consolidada, pelo menos, desde a segunda metade do século XVIII (sendo o principal apontamento o facto de a Rua da Cruz se encontrar totalmente construída nessa altura). As principais alterações desde então ocorridas foram provocadas pela ocupação, no decorrer das primeiras décadas de novecentos, da maioria dos lotes então vagos (nomeadamente na Rua de Rilhafoles e na Travessa de São Bernardino) e pela ocupação de parte das zonas interiores do quarteirão por pátios e vilas operárias (Vila Leonor, Vila Tavares Dias, Vila Maria Antónia e Pátio do Melo).

Cronologia


1704 O Recolhimento de Nossa Senhora da Encarnação e Carmo é fundado por Isabel Francisca, sob direção do padre jesuíta Álvaro Cienfuegos.
1708-01-18 Oito mulheres recolhem-se numa habitação que o Padre Álvaro Cienfugos aluga ao Campo do Curral para o efeito.
1710-01-21 Celebração da primeira missa no recolhimento.
1722-08-13 Morte da regente Marianna de Lima.
1735-01-11 Morte da regente Anna Maria.
1738 As recolhidas compram as casas onde se encontravam instaladas há três décadas.
1740 As recolhidas tomam o hábito da Ordem Terceira do Carmo.
1740 Ameaçando ruína, parte dos edifícios do recolhimento são demolidos e reconstruídos.
1746-03-09 Início da segunda campanha de obras que se concretizou na construção de um dormitório com quinze celas, casa de profundis, refeitório e reconstrução quase completa da igreja por via a dotá-la de dimensões e condições necessárias para receber o Santíssimo Sacramento.
1748-01-08 As religiosas alcançam a licença para ter o Santíssimo.
1771-08-18 As recolhidas recebem por parte do Cardeal Patriarca os estatutos.
1832-12-15 No âmbito do Aviso de 19 de Setembro, do Ministério dos Negócios da Guerra, relativo aos donativos de lenços e roupas para os hospitais militares, a regente do recolhimento entregou «5 arrateis de fios».
1834-05-30 Decretada a extinção de todas as casas religiosas masculinas das ordens regulares e a incorporação dos seus bens nos Próprios da Fazenda Nacional.
1855-11-10 Portaria governamental que coloca o edifício do Recolhimento da Encarnação e Carmo (a Rilhafoles) à disposição do Hospital Real de São José, a fim de para ali se transferirem alguns doentes das suas enfermarias. As recolhidas transitam então para o Recolhimento do Passadiço.

Fontes e Bibliografia


Cartografia

CARVALHO, José Monteiro de; - [Livro das plantas das freguesias de Lisboa]. Códices e documentos de proveniência desconhecida, nº 153, Planta da Parrochia de N. Snrª da Pena, f. 70 (imagem 0154).

[Enquadramento urbano | Recolhimento de Nossa Senhora da Encarnação e do Carmo de Lisboa, 1834].

[Enquadramento urbano | Recolhimento de Nossa Senhora da Encarnação e do Carmo de Lisboa, 2015].

FAVA, Duarte José; - [Carta Topográfica da cidade de Lisboa preparada em 1807]. 3 plantas. 2305-2-16-22.

FOLQUE, Filipe; - [Carta Topográfica de Lisboa e seus arredores, 1856/1858]. 1:1000. 65 plantas; 92 X 62,5cm, Planta 20 (Julho 1858).

[Levantamento altimétrico da cidade de Lisboa, 1871]. 65 plantas (?).

PINTO, Júlio António Vieira da Silva; - [Levantamento da planta de Lisboa, 1904/1911]. 1: 1000. 249 plantas; 80 X 50cm, Planta 11I (Junho 1910).

[Planta Topografica da porção do terreno que jaz entre os extremos de Lisboa [...], 1757]. MC.DES.0981.

Manuscrito

História da Fundação do Recolhimento de Nossa Senhora da Encarnação e Carmo, Instituído por Isabel Francisca, sob a Direcção do Padre Álvaro Cienfuegos, na Rua de São Bernardino, Rilhafoles, Lisboa [1749(?)]. [Manuscrito]1701-1800. Biblioteca Nacional de Portugal. MSS. 254, n. 51 MSS. 254, n. 51 MSS. 254, n. 51.

Monografia

BOMBARDA, Miguel - O Hospital de Rilhafoles e os Seus Serviços em 1892-1893. Lisboa: Livraria Rodrigues, 1894.

CASTRO, João Bautista de - Mappa de Portugal Antigo e Moderno. Lisboa: Oficina Patriarcal de Francisco Luis Ameno, tomo terceiro, parte V, 1763.

COSTA, Padre António Carvalho da - Corografia Portugueza e Descripçam Topográfica do Famoso Reyno de Portugal [...]. Lisboa: Na Officina Real Deslandesiana, tomo terceyro, 1712.

PORTUGAL, Fernando; MATOS, Alfredo de - Lisboa em 1758. Memórias Paroquiais de Lisboa. Lisboa: Publicações Culturais da Câmara Municipal de Lisboa, 1974, pp. 307 e 310.

RIBEIRO, José Silvestre - História dos Estabelecimentos Scientificos Litterarios e Artisticos de Portugal nos Successivos Reinados da Monarchia, Tomo III. Lisboa: Typographia da Academia Real das Sciencias, 1879, p. 272.

Periódico

Gazeta de Lisboa, nº 299. Lisboa: Na Impressão Regia, [18 de Dezembro de 1832], pp. 1451-1452.

RIBEIRO, Victor - História da Beneficiencia Publica em Portugal, Capitulo VIII. Instituto - Revista Scientifica e Litteraria,. Coimbra: Imprensa da Universidade. Volume 50, 1903, pp. 516-524.

Material Fotográfico


Recolhimento de Nossa Senhora da Encarnação e do Carmo | Exterior | Fachada Sul | Entrada. DPC_20150904_032.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2015.

Recolhimento de Nossa Senhora da Encarnação e do Carmo | Exterior | Fachada nascente. DPC_20150904_010.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2015.

Recolhimento de Nossa Senhora da Encarnação e do Carmo | Exterior | Fachada nascente | Pormenor. DPC_20150904_012.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2015.

Recolhimento de Nossa Senhora da Encarnação e do Carmo | Exterior | Fachada nascente | Pormenor. DPC_20150904_014.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2015.

Recolhimento de Nossa Senhora da Encarnação e do Carmo | Exterior | Fachada nascente | Pormenor. DPC_20150904_017.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2015.

Recolhimento de Nossa Senhora da Encarnação e do Carmo | Interior | Entrada | Portaria. DPC_20150904_020.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2015.

Recolhimento de Nossa Senhora da Encarnação e do Carmo | Interior | Entrada / Portaria. DPC_20150904_021.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2015.

Recolhimento de Nossa Senhora da Encarnação e do Carmo | Interior | Entrada | Portaria. DPC_20150904_022.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2015.

Recolhimento de Nossa Senhora da Encarnação e do Carmo | Interior | Entrada | Portaria. DPC_20150904_023.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2015.

Recolhimento de Nossa Senhora da Encarnação e do Carmo | Interior | Escada. DPC_20150904_025.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2015.

Recolhimento de Nossa Senhora da Encarnação e do Carmo | Interior | Pátio. DPC_20150904_027.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2015.

Recolhimento de Nossa Senhora da Encarnação e do Carmo | Interior | Corredor. DPC_20150904_029.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2015.


Inventariantes


Tiago Borges Lourenço - 2016-01-13
Última atualização - 2018-08-01


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 Data: 2024-03-29