Designação

Ordem dos Carmelitas Descalços

Outras designações

Ordem dos Irmãos Descalços da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo; Ordem Carmelitana Descalça

Sumário

A Ordem dos Carmelitas Descalços nasceu da reforma da Ordem do Carmo, em meados do séc. XVI, impulsionada por Santa Teresa de Jesus, inspirada pela austeridade vivida nos primeiros conventos dos eremitas do Monte Carmelo, em Jerusalém (séc. XII). Reformado o ramo feminino a partir do Convento de Ávila, Teresa de Jesus empreendeu a reforma do masculino. O projecto foi aprovado pelo Papa Pio V e confirmado por Gregório XIII, dando-se a separação completa dos Carmelitas Descalços em relação aos Calçados em 1593.

Enviado por Santa Teresa a Portugal, Frei Ambrósio Mariano funda o primeiro convento de Carmelitas Descalços, em Lisboa, a 15 de Outubro de 1581, com apoio de Filipe II, e três anos depois o primeiro feminino, o Convento de Santo Alberto, também em Lisboa. Após a Restauração, com o patrocínio de D. Luísa de Gusmão, os carmelitas tiveram um grande incremento no nosso país. Em 1773, um breve de Clemente XIV separa os carmelitas descalços portugueses dos espanhóis, criando a Ordem dos Carmelitas Descalços de Portugal, onde se incluía a Congregação de Nossa Senhora do Monte Carmelo. Com a extinção das ordens religiosas, em 1834, vão lentamente desaparecendo os dez mosteiros que Portugal contava à época, à excepção do de Coimbra que é encerrado com o advento da República. A mudança política nos anos 20 do séc. XX permitiu a reimplantação dos carmelitas no nosso país. Actualmente todos seguem uma regra comum, adotada desde 1936, baseada na regra original de Santo Alberto, patriarca de Jerusalém, e nas constituições de Santa Teresa, segundo o pensamento do II Concílio do Vaticano.

Caracterização geral

Cronologia

Fontes e Bibliografia

Casas Religiosas relacionadas

Inventariantes