DesignaçãoConvento de Nossa Senhora da GraçaCódigoLxConv021Outras designaçõesConvento de Nossa Senhora da Graça de Lisboa; Mosteiro de Nossa Senhora da Graça; Convento de Nossa Senhora do Monte; Convento da GraçaMorada actualLargo da Graça, 94-97SumárioO Convento de Nossa Senhora da Graça é um dos mais imponentes conjuntos conventuais de Lisboa. As suas origens remontam a 1271,ano em que se começou a construi.r no local então denominado Almofala. um convento de Santo Agostinho. Esta invocação foi mudada para Nossa Senhora da Graça em 1305 ou 1362. Devido à deterioração das suas estruturas a igreja teve de ser construída de novo entre 1556 e 1565 sob a direção de frei Luís de Montoya, tendo por certo sido também construído nessa altura o seu soberbo claustro grande traçado ao gosto serliano. No convento destacam-se algumas das suas partes como são a vasta sala do capítulo, concluída em 1724; a enorme sacristia traçada nos inícios do século XVIII; o segundo claustro, talvez no segundo quartel do século XVIII; a portaria e a torre sineira, cuja conclusão poderá datar de 1738 e ser da autoria de Manuel da Costa Negreiros.
Em 1586, este convento notabilizou-se por albergar o Senhor dos Passos que a partir do ano seguinte passou a sair numa famosa procissão que ia da Graça até São Roque.
Com o terramoto de 1755 a igreja ficou destruída tendo começado a ser reconstruída a partir de 1765 sob a direção de Manuel Caetano de Sousa, nela se incorporando como batistério uma capela que havia sido construída em 1530.
Após a extinção das ordens religiosas masculinas em 1834 as estruturas conventuais foram ocupadas pelo Exército, enquanto a igreja passou a ser paroquial das freguesias de Santo André e Santa Marinha.Ordem religiosaGéneroMasculinoFundadorOrdem dos Eremitas de Santo Agostinho - Intenção religiosaData de construção1271Data de extinção1834-05-30Tipologia arquitetónicaArquitetura religiosa\Monástico-conventualComponentes da Casa Religiosa - 1834Convento Claustro: 2 Igreja Cerca de recreio e produçãoSituaçãoConvento - Existente Igreja - Existente Cerca - Parcialmente urbanizada
Inventário de extinçãoMinistério das Finanças, Convento de Nossa Senhora da Graça de Lisboa, Caixa 2227, Capilha 2 -
O Convento de Nossa Senhora da Graça foi formalmente extinto pelo Decreto de 30 de Maio de 1834. O processo de inventário e avaliação dos bens do convento (com 1084 fólios digitalizados) foi coordenado pelo Provedor do 1º Distrito - Dr. Francisco da Sena Fernandes - com o apoio do padre mestre frei José Crisóstomo (representante do convento) e do escrivão José Maria de Almeida.
O inventário geral é autuado a 12 de Junho de 1834 (f. 1059-1061), seguindo as determinações do governo expedidas pelo Tribunal do Tesouro Público em 4 de Junho de 1834, e que foram mandadas cumprir pelo Prefeito da Estremadura. O processo inclui também a tomada de posse, pelo Estado, dos bens inventariados.
O escrivão dos autos prestou juramento no dia 11 de Junho (f. 1057-1058) e o representante do convento no inventário a 13 de Junho (f. 1063-1065). Em anexo, a procuração dos vinte e quatro frades nomeando frei Francisco Crisóstomo como inventariante e cabeça de casal de todos os bens pertencentes ao extinto convento (f. 1067-1068).
O inventário dos bens de raiz, o mais extenso e complexo, encontra-se dividido em três partes: título 1º - prédios urbanos; título 2º - prédios rústicos; título 3º - foros e censos, sendo este último o primeiro a ser realizado.
A descrição dos foros e censos (f. 0127-0236) tem início a 14 de Junho de 1834. São elencados 140 foros em Lisboa (doze na Calçada do Monte, sete na Travessa do Monte, trinta na Rua Direita da Graça, etc.), seguindo-se os foros no termo de Lisboa (Portela, Paço do Lumiar, Oeiras, etc.), no termo de Sintra, no termo de Torres Vedras, em Mafra, Alverca (no meio aparecem mais foros de Lisboa), no termo de Cascais, na Aldeia Galega, Alhos Vedros, Sacavém e no Alentejo, no total de 240 foros (f. 0131-0231).
O valor anual dos foros era de 647$818rs em numerário; e em espécies correspondia a 1447 alqueires de trigo, 667 alqueires de cevada, 97 galinhas, 48 cântaros de azeite, 63 almudes de vinho, 4 frangos, 50 réstias de cebola, 400 peras e um carneiro (f. 0232).
A 7 de Julho o Provedor dá por concluído este inventário (f. 0233) e determina que se passem mandados para que os avaliadores aprovados pela CML procedem às avaliações.
Entre 8 e 10 de Julho realizam-se os autos de inventário de todos os padrões, apólices do Estado, títulos de dívida pública, títulos de pensões ordinárias, e letras do extinto erário (f.0945-0966). Segundo o termo de declaração apenso, todos estes documentos tinham sido entregues pelos religiosos para serem devidamente inventariados (f. 0967.0968).
A 10 de Julho tem início mais um inventário dos bens de raiz, este relativo aos prédios urbanos (f. 1055 e 1071-1081 - cf. lista idêntica, provavelmente a original - f. 0009 a 0017) que se elencam:
- «O Convento da Graça, o qual consta de um grande Dormitorio, e dois andares com frente para o Poente, outra frente com tres andares para o Norte. = Differentes casas, e officinas do Convento com frente para o Nascente- = Dois claustros, um maior, outro mais pequeno, e as seguintes officinas = Refeitorio = Cosinha = Adega = Celeiro = Casas de Abegoaria = Cavalharice = Palheiro = Forno = Pertence-lhe tão bem uma correntesa de casas baixas em um Pateo do Convento com serventia para o Largo da Graça» (f. 1073).
- Uma loja junto da Portaria do Carro do Convento, nº 1; treze itens relativos a propriedades de casas no Largo da Graça, três na Calçada do Monte, quatro na Rua Direita da Graça, quatro no Beco das Beatas, uma na Rua de São Mamede, avaliada em 1:350$000rs e outra na Rua Augusta - avaliada em 3:850$000rs (f. 1073-1079).
- A Ermida da Senhora do Monte, com a casa do capelão e um quintal adjacente (f. 1080). A dita ermida «consta de uma lameda com arvores silvestres, cercada de muros baixos, com assentos, tendo no meio da mesma lameda um[a] cisterna. A dita Ermida é composta, d´um grande alpendre sobre a porta principal, sustentado com pilares de pedra, e por dentro o corpo da Igreja com dois alteres aos lados e um cruzeiro com altar mór e um retábulo, tem um piqueno camarim com serventia pela sacristia, havendo no fundo da mesma sacristia uma cozinha para servisso do capelão, e mais para cima da dita sacristia e cozinha, tem tres casas para a abitação do mesmo, e junto um quintal com parreiras, algumas dellas formão carramaxão sobre forquilhas de ferro, tem um piqueno lago, e é todo morado em roda com uma porta para a dita lameda e outra para um olival que lhe fica no fundo» - avaliada em 2:000$000 (f. 0017). Há ainda uma descrição dos avaliadores (f. 0840-0841) e outra de uma avaliação de 1836
Este inventário é dado por terminado a 13 de Julho de 1834 (f. 1081).
A 10 de Julho são apensos aos autos as avaliações dos prédios urbanos atrás referidos, que decorreram entre 21 de Junho 1 de Julho junto à Porta do Carro do Convento da Graça (f. 0815-0841). Foram avaliadores José da Silva e José Coelho (f. 0815-0841).
O título 2º dos autos de inventário dos bens de raiz - descrição dos prédios rústicos - teu início a 13 de Julho (f. 1033-1047). São identificadas propriedades em Lisboa, arredores e na região do Alentejo:
- «Uma Cerca, junto ao Convento, a qual consta de parreiras, e algumas arvores de fructo. Era administrada pela Communidade do dito extincto Convento.
- Um sequeiro em rampa com alguas oliveiras, pelo qual tem Serventia a Cerca antecedente.
- Olival, ou Cerca do Monte com algumas terras de semeadura arrendado a Joaquim de Souza Ferreira.
- Horta das Romeiras situada por de traz da Igreja dos Anjos, a qual tem = pôço = nóra = casas do hortelão = e alguas arvores de fructo = arrendada a Antonio Quintino = Juntamente com esta Hórta anda arrendada ao mesmo uma Rampa com oliveiras» (f. 1037-1038).
Elencam também umas terras com olival e área de semeadura no sítio de Xabregas, duas propriedades no termo de Lisboa (Quinta de Santa Catarina e Quinta da Portela), propriedades na Aldeia Galega, Alhos Vedros, Caparica (um pinhal junto ao Cabo Espichel), e por último várias herdades no Alentejo, no termo de Évora, Portel e Evoramonte (f. 1038-1043).
A 15 de Julho o Provedor dá por terminado este inventário e declara que foram notificados os avaliadores do município para fazerem a avaliação dos prédios rústicos situados em Lisboa e seu termo até ao final do ano. Segue declaração dizendo que apensas aos autos estão as respetivas avaliações (f. 1045-1047).
Entre 17 e 20 de Julho decorrem aos autos de inventário do cartório (0971-0984) que continha todos os livros e papéis úteis para o conhecimento da administração e fazenda do convento, nomeadamente: Letras apostólicas dos religiosos da Ordem; Indulgências e autênticos de relíquias; Cartas de mercê régias; Padrões e títulos; Títulos do Monte de São Gens e sua cerca; Títulos do assento do convento, sua cerca e sequeiro; Títulos de vários bens aforados na Portela; Títulos da Quinta Nova da Portela; Títulos e mais bens em Alhos Vedros; Títulos dos bens de Telhas, Verderena, Lavradio, Moita e Alhos Vedros; Títulos da quinta e outros bens na Aldeia Galega; Títulos da quinta e casal de Santa Catarina; Títulos da quinta da Caparica; Títulos de diversos bens livres; Títulos do Monte de Santa Catarina; Títulos relativos a capelas instituídas desde 1280 a 1364, desde 1364 a 1400, desde 1400 a 1556, desde 1559 a 1579, desde 1580 a 160, desde 1600 a 1640, desde 1640 a 1680 e desde 1680 a 1800; Aforamentos de diversas casas de Lisboa; Aforamentos nos subúrbios e termo de Lisboa; Prazos no termo de Lisboa; Prazos fora do termo de Lisboa; um maço avulso que consta de arrendamentos; um maço relativo a capelas; oito livros de escrituras; um livro de todas as missas e encargos pios a que o convento era obrigado; um livro com o tombo de diversas casas e bens em Lisboa; um livro com o mapa da Fazenda; um livro com o mapa da renda do convento (cópia de um que foi entregue ao Governo em 1770); um livro com o tombo dos bens e fazendas que o convento tem em Aldeia Galega, Alcochete, Alhos Vedros, etc.; um livro em pasta com o gasto e recibo da Província; um livro da receita e despesa da Capela do Santíssimo Sacramento; um livro em pasta do recibo de 1826, 1827 e 1828; dois livros de foros; Livro de recibo do convento de 1829 a 1832.
Apenso ao inventário do Cartório encontram-se a relação dos encargos pios a que estava sujeito o convento (f. 0987-1019) e a relação das demandas pendentes (f. 1025-1027).
A 21 de Julho realiza-se o inventário dos objetos de culto religioso da Ermida de Nossa Senhora do Monte (f. 0919-0928), e da mobília profana da casa do capelão (f. 0929-0930). Os autos (f. 0915- 0935) incluem termo de declaração, indicando que estiveram presentes o padre frei Luís Pinto, capelão da dita ermida e nomeado pela Junta do Melhoramento, e duas testemunhas - frei José Crisóstomo Pereira e o padre? José Tavares (0917-0918).
O inventário da mobília de culto divino e objetos preciosos e de metal dourado, identifica os bens da capela-mor, capela, corpo da igreja, coro, casa da arrecadação e sacristia.
Os autos incluem também o termo de entrega e depósito, a 23 de Julho, dos bens inventariados ao capelão da ermida, para os guardar até que outra coisa seja determinada (f. 0933-0935).
Os autos de inventário de dívidas ativas e passivas (f. 0743-0808), que não se encontram datados, incluem:
- Dívidas ativas de 131 foros de prédios e propriedades: Rua dos Lagares, Travessa da Monte, Calçada do Monte, Rua Direita da Graça, Caracol da Graça, Rua de São Vicente, nas Escolas Gerais, etc. e em Sacavém, Paço do Lumiar, Benfica, Charneca, Portela, Alverca, Porto Salvo, Salvaterra, etc. (f. 0747-0781).
- Dívidas ativas das capelas, no total de 40 (f. 0783-0790).
- Dividas ativas várias (f. 0791-0796)
- Dívidas das casas - rendas de lojas e sobrados (f. 0797-0804).
- Relativamente às dívidas passivas, o extinto convento era devedor às religiosas do convento da Estrela, ao Convento de Santa Cruz de Vila Viçosa, à Irmandade da Senhora da Concórdia da Caparica, à igreja de Alhos vedros, a vários religiosos e a particulares (f. 0805-0808).
O inventário da mobília e utensílios do culto religioso (f. 0845-0911) decorre a 4 de Setembro de 1834. Estes bens encontravam-se à guarda de frei Francisco de Assis desde 20 de Junho de 1834 e tinham sido entregues pelo sacristão mor da Igreja de Nossa Senhora da Graça ao juiz inventariante, para serem mais tarde enviados ao pároco do distrito. No inventário (f. 0853-0907) estiveram presentes: frei Francisco de Assis e o prior da paróquia de Santo André. Conforme termo de declaração de 12 Setembro, na sacristia do convento frei Francisco de Assis confirma que os bens inventariados são os que lhe haviam sido entregues, faltando apenas alguns que haviam sido roubados no arrombamento de uma tribuna da igreja (f. 0909-0911).
As diligências para a avaliação dos diferentes bens do convento iniciam-se ainda antes de se ter terminado o inventário geral.
Assim, a 3 de Julho o provedor Francisco Sena Fernandes expede ordens para que se avaliem os prédios rústicos no termo de Lisboa. As avaliações apresentam a descrição pormenorizada das propriedades, que eram administradas pelos frades do Convento do Graça (Quinta de Santa Catarina, em Carnaxide - f. 0655-0661 e Quinta na Portela - f. 0671-0675).
Nesse mesmo dia é solicitada a avaliação das propriedades em Lisboa (f. 0679): a cerca e o olival do convento (f. 0681-0683), o olival que confina com a cerca da Capela da Senhora do Monte (f. 0685), um olival em Xabregas (0689) e uma horta e olival por trás da igreja dos Anjos (f. 0687).
A cerca é avaliada a 15 Julho 1834 - «he amesma situada no fundo do Ditto Convento e consta de Terra de semiadura com algumas Arvores de fruta, e Ruas cobertas de Parreiras sobre pillares de pedra e he morada sobre si e tem huma porta de serventia para o Olival e Terra de semiadura a mesma pertencente o qual he taobem murado em roda, e sendo a ditta serca e Olival por nós bem visto, he havendo atenção ao sitio qualidade de Terreno e mais circunstancias lhe Avaliamos no dia de hoje o seu rendimento annual na quantia de cento quinze mil e duzentos reis e o seu Vallor como Livre na quantia de dois contos trezentos e quatro mil reis» (f. 0681).
Quanto à cerca e olival nas traseiras do convento, diz o auto que «consta de Parreiras sobre pillares de pedra Terra de semiadura com algumas Arvores de fruto, e Olival o que tudo sendo por bem examinado e tendo em attenção a Huva e Azeitona que existe e deve ser colhida athe o fim do prezente anno por quem a mesma serca arrendar. Avaliamos no dia de hoje a Renda da serca e Olival pelo tempo que de corre athe o fim de Dezembro do corrente anno na quantia de sessenta mil reis» (f. 0683).
O Apenso 1º aos autos de inventário de foros e censos contém as avaliações dos 85 primeiros foros que se acham descritos no inventário e que tinham sido enviados até ao dia 23 de julho pelos avaliadores da CML (f. 0243-314)
O Apenso 3º aos autos de inventário dos foros e censos inclui o resto das avaliações dos foros situados em Lisboa e seu termo (f. 0471), entregues pelos avaliadores a 6 de Agosto de 1834 (0473-0474). Estes haviam sido notificados pelo Provedor do 1º distrito a 16 de Julho para prosseguirem avaliações, para o que lhes fora entregue cópia dos autos de inventário (f. 0475). São avaliados os itens 86 a 240 (f. 0477-0651) e os números intercalares que faltam referem-se aos foros situados em terras da província, para a avaliação das quais se expediram cartas precatórias às autoridades competentes (f. 0653-0654).
A 11 de Outubro de 1834 realizaram-se os autos de arrematação de propriedades na zona de Almada, no Seixal, Pragal, etc. (f. 0709-0711).
O auto de posse para a Fazenda Nacional da Ermida de Nossa Senhora do Monte, com suas pertenças, executado pelo Provedor do 2º distrito Rodrigo d´Azevedo Sousa da Câmara e tendo como o escrivão Francisco Luís de Sousa decorre a 2 de Dezembro de 1836 (f. 0459-0460).
No dia 22 de Dezembro é feita a avaliação da ermida e suas pertenças, pelos avaliadores Joaquim Félix da Costa (mestre carpinteiro) e José Rodrigues dos Santos (mestre pedreiro). Declaram que «consta de huma Ermida com sancristia, e huma cozinha, e por sima da dita há hum primeiro andar com trez cazas, com hum Quintal com parreiras de roda levantadas com forquilhas de ferro, Chão para hórta, e subindo huma escada de pedra tem mais hum bocado de Quintal ajardinado com hum Lago piqueno de Cantaria, e huma pia de pedra onde verte agoa de huma citerna e também tem parreiras alevantadas com um Carramaxão que cobre o dito Lago, e tem huma porta para a Lâmeda pertencente a mesma Ermida guarnecida de Arvores de sombra e seus pés de oliveira com sua citerna no meio» (f. 0467-0468). Foi tudo avaliado em 3:000$000rs livres de foro.
Em 1838, a 7 de Setembro, realiza-se o auto de vistoria e avaliação da casa e quintal junto à ermida, para se averiguar se havia alguma parte vendável e qual o seu justo valor. Estiveram presentes o escrivão Tomé Anastácio Fernandes Rôxo, o administrador interino Domingos José Galião, o mestre carpinteiro Nicolau José dos Reis, e o mestre pedreiro João Pedro de Carvalho (f. 0483). Os avaliadores declararam que «para se vender a Ermida juntamente com a Caza e Quintal lhe pertence tambem o Largo do adro e Arvoredo de Sombra, e Oliveiras que tem em roda, que serve á muitos anos de Logradouro do Publico, o que se pode tornar algum tanto duvidoso reduzir o dito Logradouro somente aqualquer particolar que compre, porem sim poderá ser vendável a Caza e Quintal que está á ilharga da Ermida, e que se comunica com a mensionada, e a Cisterna que está no sentro do dito Logradouro, mudando-se a Sacristia para uma das duas cazas que tem à ilharga da Capella Môr do lado esquerdo [...]» (f. 0463-0464). Segue-se explicação de que a dita casa só será vendável se forem feitas algumas obras na capela, nomeadamente por causa dos acessos à dita casa. Avaliam a casa, quintal e cisterna em 600$000rs.
Do processo de inventário e avaliação dos bens do Convento da Graça constam ainda vários documentos soltos (f. 0317-0460), relativos à posse e avaliação de foros no termo de Lisboa e noutras regiões do país.
Um outro documento refere-se ao inventário detalhado de uma igreja não identificada, assim subdividido: capela-mor (tribuna, trono, altar-mor), cruzeiro, corpo da igreja - capela do Santíssimo, capela de São Nicolau, capela de Nossa Senhora das Dores, capela de Santa Rita, capela de São Gonçalo, capela da Família Sagrada; Armação da igreja: capela-mor, cruzeiro, corpo da igreja, coro, frontais do cruzeiro, panos do púlpito, pálio, mangas de cruz, paramentos (por cores), sacristia, santuário, capela do Menino Jesus, casa dos sacristões-mores, casa do lavatório, coro, capelas, altares e nichos, e Santo Cristo da escada (f. 0431-0452). Este documento não está datado nem assinado.
1271 Início da construção de um Convento de Santo Agostinho com instalações para 50 monges num local então denominado de Almofala em terreno doado pela Câmara de Lisboa, tendo as obras sido patrocinadas por D. Afonso III. 1305-03-03 Terá sido nesta data que o geral da Ordem dos Agostinhos, frei Francisco do Monte Rubiano, determinou que o convento de Santo Agostinho de Lisboa tivesse a invocação de Nossa Senhora da Graça, embora também se possa defender que a mudança de tal nome só se verificou em 1362. 1362-08-15 De acordo com um antigo registo lendário terá sido neste dia que deu entrada no convento uma imagem de Nossa Senhora da Graça que alegadamente havia sido encontrada no dia anterior no mar por pescadores de Cascais. 1375 O Convento da Graça é integrado no espaço urbano da cidade, demarcado pelas muralhas então mandadas erguer por D. Fernando. 1530-07-16 Capela mandada edificar na antiga sacristia por Lopo Soares de Albergaria, para si e seus herdeiros, a qual corresponde ao atual batistério. 1544 Alvará de D. João III doando ao convento vários terrenos exteriores à muralha fernandina. 1551 O convento tinha 70 frades, 13 capelas e uma renda 2 500 cruzados. 1556-03-09 Colocação da primeira pedra da nova igreja do Convento da Graça (com três naves), erguida com o apoio de D. João III e sob a autoridade de frei Luís de Montoya, vigário-geral da Ordem de Santo Agostinho. 1565 Fim da construção da igreja. Possível continuação nos trabalhos do claustro. 1566 Os ossos de Afonso de Albuquerque (vindos da Índia) são depositados no jazigo da família dos Albuquerques, debaixo da casa do capítulo. 1569 Morte de frei Luís de Montoya. 1587 Primeira Procissão do Senhor dos Passos, entre a Igreja da Graça e a Igreja de São Roque. 1616-03-03 A Câmara concede uma esmola de 168$000 réis aos religiosos do Convento da Graça. 1667 | 1670 A imagem do Senhor dos Passos da Graça foi deslocada do claustro grande para uma capela no cruzeiro, por João Nunes Tinoco. Século XVIII - inícios Construção da atual sacristia cujas obras foram patrocinadas por Mendo Fóios Pereira, secretário de Estado de D. Pedro II, e seu irmão D. Frei António Botado, Bispo de Hipona. 1738 Data do sino da torre sineira oriental, a qual poderá datar a construção da torre sineira que se mantém e foi atribuída ao arquiteco Manuel da Costa Negreiros. Século XVIII - 2º quartel Campanha de obras em parte do convento atribuíveis a Manuel da Costa Negreiros e a Custódio Vieira ou / e Mateus Vicente de Oliveira. 1755-11-01 Destruição de grande parte da igreja do Convento da Graça pelo terramoto. 1765 Começo da reconstrução da igreja sob a direção de Caetano Tomás (?) e Manuel Caetano de Sousa. 1823-11-22 Por iniciativa do Senado da Câmara, é celebrada Missa e Te Deum na igreja do Convento da Graça «em Acção de Graças pelos prodigiosos acontecimentos, mediante os quaes a Coroa Portugueza foi restituída ao seu antigo e devido esplendor». 1829-02-02 O regimento de Infantaria nº 7 manda dizer uma missa por D. Miguel na igreja do Convento da Graça. A celebração é presidida pelo padre provincial frei Gregório Garcia e a ela assiste toda a comunidade. religiosa. 1834-05-30 Decreto de extinção de todas as casas religiosas masculinas das ordens regulares e incorporação dos seus bens nos Próprios da Fazenda Nacional. O Convento de Nossa Senhora da Graça é formalmente extinto. 1834-06-20 Frei Francisco de Assis, religioso do convento, é constituído fiel depositário de toda a mobília e mais utensílios de culto religioso da Igreja de Nossa Senhora da Graça. 1834-07-15 Auto de avaliação da cerca, à qual é atribuído o valor de 2:304$000 réis. 1834-07-20 Inventário do cartório do convento. Século XIX - meados Instalação do Regimento de Infantaria 5 na zona conventual. 1834-07-21 Inventário dos objectos do culto religioso da Ermida de Nossa Senhora do Monte, que ficam à guarda do capelão. 1834-08-19 Portaria do Tribunal do Tesouro Público sobre a venda e o arrendamento dos bens nacionais. Determina que o Perfeito da Província da Estremadura dê orientações para que se proceda à venda dos bens móveis e semi-móveis, excepto os objetos do culto divino, as peças de ouro e prata e as livrarias; e que arrende, por um ano, todos os prédios rústicos e urbanos da Fazenda Nacional. 1835 A igreja passa a paroquial das freguesias de Santo André e Santa Marinha. 1835-08-11 São levados a leilão 16 lotes: Largo da Graça, 3-5, 9-11, 12-14, 15-17, 18-20, 21-23, 24-26, 27-29, 30-32, 33-35, Travessa do Monte, 2-4, 5-7, Calçada do Monte, 15-17 e 18-20, Rua Direita da Graça, 35-37 e 38-40. Valor total da venda - 19.183$000. 1835-10-06 Venda da cerca na Travessa do Monte por 4:205$000. 1836-12-02 Auto de posse, por conta da Fazenda Nacional, da Ermida de Nossa Senhora do Monte e suas pertenças. 1836-12-22 Auto de avaliação da ermida e suas pertenças (3:000$000 livres de foro). 1857-10-12 Apresentada em sessão de câmara proposta para que os restos mortais de Afonso de Albuquerque, que se encontram na casa do capítulo do convento, sejam trasladados para a Igreja de Santo António, onde ficariam depositados «até se erigir um monumento decente». 1861-01-21 Em sessão de câmara o Vereador Severo de Carvalho apresenta uma proposta para arborização das encostas dos montes da Graça e Penha de França, por ser «de reconhecida utilidade a plantação de arvoredo nas proximidades das povoações, como um dos meios efficazes de purificar a athmosphera [...]». 1905-07-18 Reabertura oficial da igreja ao público. 1910 Os regimentos de Infantaria nºs 5 e 16 ocupam a zona conventual. 1910-06-16 Classificação do Túmulo de D. Mendo Foyos, na sacristia da igreja da Graça, como Monumento Nacional (decreto publicado a 23 de Junho). 1910-10 O túmulo dos Gomides é descoberto aquando da realização de demolições na antiga zona conventual (em local correspondente à antiga casa do capítulo) e deslocado para o atual baptistério. 1918-11-30 Classificação da sacristia e capelas da Igreja da Graça como Monumento Nacional (decreto nº 5046, publicado a 11 de Dezembro). 1919 Instalação de um esquadrão da GNR na antiga zona conventual. 1928 Instalação do Batalhão de Caçadores 7 na antiga zona conventual. 1939-05-16 Classificação do Convento da Graça como Monumento Nacional (decreto nº 29604).
Material gráficoCartografiaManuscritoMonografiaElectrónicoPeriódico | Convento de Nossa Senhora da Graça | Exterior | Perspetiva. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Exterior | Panorâmica. DPC_20140924_041. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2014. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Exterior | Perspectiva nascente. DPC_20130729_130. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2013. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Exterior | Portaria. DPC_20140924_052. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2014. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Exterior | Portaria. DPC_20140924_060. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2014. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Exterior | Portal da Igreja. DPC_20140924_058. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2014. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Exterior | Fachada sul. DPC_20140924_074. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2014. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Exterior | Perspectiva da Fachada sul. DPC_20140924_077. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2014. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Exterior | Fachada nascente. DPC_20140924_078. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2014. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Exterior | Perspetiva da fachada nascente. DPC_20140924_081. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2014. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Exterior | Cobertura. DPC_20150423_081. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Exterior | Fachada nascente. DPC_20150423_258. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Exterior | Fachada nascente | Coberturas. DPC_20150423_247. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Exterior | Fachada nascente | Terraço. DPC_20150423_263. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Exteiror | Fachada nascente | Terraço. DPC_20150423_250. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Exterior | Fachada nascente | Terraço. DPC_20150423_248. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Exterior | Fachada poente. DPC_20150423_203. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Exterior | Fachada poente. DPC_20150423_194. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Exterior | Fachada norte. DPC_20150423_212. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Exterior | Fachada norte. DPC_20150423_214. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Nave da Igreja. DPC_20140924_062. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2014. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Igreja | Capelas laterais. DPC_20140924_064. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2014. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Igreja | Transepto. DPC_20140924_066. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2014. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Igreja. DPC_20140924_067. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2014. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Igreja | Coro alto. DPC_20140924_070. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2014. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Igreja | Tecto da nave. DPC_20150423_003. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Igreja | Antessacristia. DPC_20150423_011. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Igreja | Antessacristia. DPC_20150423_013. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Igreja | Antessacristia. DPC_20150423_015. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Igreja | Sacristia. DPC_20150423_025. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Igreja | Sacristia. DPC_20150423_028E. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Igreja | Sacristia. DPC_20150423_031. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Igreja | Sacristia | Tecto. DPC_20150423_024. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Igreja. DPC_20150423_010. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Igreja. DPC_20150423_007. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Igreja | Capela do Senhor dos Passos. DPC_20150423_157. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Igreja | Capela do Senhor dos Passos. DPC_20150423_162. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Claustro. DPC_20150423_036. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Claustro. DPC_20150423_046. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Claustro. DPC_20150423_037. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Claustro. DPC_20150423_041. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Claustro | Galeria. DPC_20150423_048. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Sala. DPC_20150423_064. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Sala. DPC_20150423_063. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Sala. DPC_20150423_066. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Sala. DPC_20150423_067. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Entrada para a portaria. DPC_20150423_059. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Portaria. DPC_20150423_069. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Portaria. DPC_20150423_071. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Portaria. DPC_20150423_073. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Escadaria nascente. DPC_20150423_014. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Escadaria nascente. DPC_20150423_074. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Corredor 2º piso. DPC_20150423_075. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Escadaria de acesso à cobertura. DPC_20150423_141. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Escadaria de acesso à cobertura. DPC_20150423_079. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Claustro norte. DPC_20150423_137. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Claustro norte. DPC_20150423_173. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Claustro norte. DPC_20150423_266. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Claustro norte. DPC_20150423_239. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Claustro norte. DPC_20150423_267. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Claustro norte | Terraço. DPC_20150423_241. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Claustro norte. DPC_20150423_265. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Claustro norte | Escadaria poente. DPC_20150423_176. © José Vicente | DPC | CML 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Claustro norte | Escadaria poente. DPC_20150423_177. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Claustro norte | Escadaria poente. DPC_20150423_187. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Claustro norte | Escadaria poente. DPC_20150423_178. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Claustro norte | Sala 1º andar. DPC_20150423_181. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Claustro norte | Sala 1º andar. DPC_20150423_184. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Claustro norte | Sala 1º andar. DPC_20150423_179. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Antigo refeitório. DPC_20150423_222. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Antigo refeitório. DPC_20150423_223. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Claustro norte | Galeria nascente. DPC_20150423_237. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Claustro norte | Galeria nascente. DPC_20150423_238. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2015. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Exterior | Panorâmica. JBN003655. © CML | DMC | Arquivo Municipal de Lisboa. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Exterior | Perspetiva nascente. N27174. © CML | DMC ! Arquivo Municipal de Lisboa. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Exterior | Fachada norte. EDP000871. © CML | DMC | Arquivo Municipal de Lisboa. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Exterior | Fachada sul. POR059096. © CML | DMC | Arquivo Municipal de Lisboa. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Claustro sul. S00853. © CML | DMC | Arquivo Municipal de Lisboa. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Interior | Claustro norte. PRI000009. © CML | DMC | Arquivo Municipal de Lisboa. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Exterior | Panorâmica poente. A6734. © CML | DMC | Arquivo Municipal de Lisboa. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Exterior | Fachada poente. BAR000213. © CML | DMC | Arquivo Municipal de Lisboa. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Museu de Lisboa | Maqueta de Lisboa antes do Terramoto de 1755 | Pormenor. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2013. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Museu de Lisboa | Maqueta de Lisboa antes do Terramoto de 1755 | Pormenor. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2013. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Museu de Lisboa | Maqueta de Lisboa antes do Terramoto de 1755 | Pormenor. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2013. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Museu de Lisboa | Maqueta de Lisboa antes do Terramoto de 1755 | Pormenor. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2013. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Museu de Lisboa | Maqueta de Lisboa antes do Terramoto de 1755 | Pormenor. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2013. |
| Convento de Nossa Senhora da Graça | Museu de Lisboa | Maqueta de Lisboa antes do Terramoto de 1755 | Pormenor. © CML | DMC | DPC | José Vicente 2013. |
José Manuel Garcia Rita Mégre Última atualização - 2020-10-16
| Imagens: 89
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