Ordem religiosa

Congregação do Oratório

Género

Masculino

Tipologia arquitetónica

Arquitetura religiosa\Monástico-conventual

Componentes da Casa Religiosa - 1834

Convento
Pátio
Igreja
Cerca de recreio e produção

Situação

Convento - Existente
Igreja - Existente
Cerca - Existente

Ocupação

Convento - Ocupado(a) - Ministério dos Negócios Estrangeiros

Inventário de extinção

ANTT, Ministério das Finanças, Casa de Nossa Senhora das Necessidades de Lisboa, Cx. 2234, http://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=4696034

Do processo de inventário de extinção da «Casa de Nossa Senhora das Necessidades da Congregação do Oratório em Lisboa» constam apenas 44 fólios, todos referentes a propriedades desta na Rua do Recolhimento, ao Castelo de São Jorge.

Entre janeiro e março de 1836 são elaborados, pelo Provedor Dr. Francisco de Sena Fernandes e pelo escrivão Joze Maria Valente, os «Autos de Avaliação do valor e Rendimento do Predio que a Fazenda Nacional possui na Rua do Recolhimento ao Castelo de São Jorge freguesia de Santa Cruz pela extincção do Convento das Necessidades o qual se compôem de Oito Barracas dentro d'um Pateo com entrada pela dita rua do Recolhimento Nº 1»" (f. 0007-0016). Nas mesmas datas são igualmente executados semelhantes documentos relativos aos nº 22 e 23 da mesma rua (f. 0019-028), nº 24 (f. 0031-0039).

1821-01-20 Conclusão das obras realizadas na «Casa da Livraria» do Convento das Necessidades para instalação da «Sala do Congresso Nacional».
1827-07-31 Publicada na Gazeta de Lisboa a medição, na respectiva nascentes, da água cedida ao Aqueduto Geral das Águas Livres, entre 1 de maio e 17 Julho 1827, pelo Convento de Nossa Senhora das Necessidades.
1832-10-20 No âmbito do Aviso de 19 de Setembro, do Ministério dos Negócios da Guerra, relativo aos donativos de lenços e roupas para os hospitais militares, os Padres da Congregação do Oratório de Lisboa entregam, pelas casas do Espírito Santo e das Necessidades, «100 varas de panno de linho».
1834-05-30 Decretada a extinção de todas as casas religiosas das ordens regulares e a incorporação dos seus bens nos Próprios da Fazenda Nacional.
1834-08-19 Portaria do Tribunal do Tesouro Público sobre a venda e o arrendamento dos bens nacionais. Determina que o Perfeito da Província da Estremadura dê orientações para que se proceda à venda dos bens móveis e semi-móveis, excepto os objetos do culto divino, as peças de ouro e prata e as livrarias; e que arrende, por um ano, todos os prédios rústicos e urbanos da Fazenda Nacional.

Última atualização - 2019-02-18