DesignaçãoConvento de Nossa Senhora do RosárioCódigoLxConv107Outras designaçõesConvento de Nossa Senhora da Rosa; Convento do Rosário; Convento da Rosa; Mosteiro de Santa Maria da RosaMorada actualLargo da Rosa, 6-7 Calçada da Rosa, Escadinhas Costa do Castelo, Rua da Costa do Castelo Rua das FarinhasSumárioO Convento da Rosa, fundado por D. Joana de Sousa e Luís de Brito Nogueira, começou a ser construído em 1519 na encosta poente do castelo de São Jorge, junto à porta e à torre de São Lourenço. Legado, por vontade dos fundadores, ao ramo feminino da Ordem dos Pregadores, destinava-se inicialmente a uma comunidade de apenas 13 religiosas. A pequena igreja foi edificada segundo o modelo da congénere do convento da Madre de Deus e ter-se-á mantido inalterada na sua estrutura ao longo dos séculos. O convento, pelo contrário, foi alvo de sucessivas campanhas de obras, quer de reconstrução das áreas existentes ou de ampliação, dado o aumento exponencial da comunidade até ao século XVIII. À época do Terramoto de 1755, que o arruinou, o convento compreendia dois claustros, em torno dos quais se distribuíam as diferentes áreas e dependências. Em 1766, as dominicanas viram-se obrigadas a abandonar o cenóbio da Rosa e a juntarem-se às religiosas da Anunciada que já estavam no convento de Santa Joana, mantendo a cerca em sua posse até ao século XIX. No final de Oitocentos, loteou-se a cerca e iniciou-se o processo de urbanização, com a construção de uma casa e da Vila do Castelo. Do edifício restam alguns elementos arquitectónicos, integrados na residência do Largo da Rosa, nºs 5-7.Ordem religiosaGéneroFemininoFundadorD. Joana de Ataíde - Encomenda Luís de Brito Nogueira - EncomendaData de fundação1517-06-25Data de construção1519Data de demolição1824AutoriaPero de Bruges - Pedreiro Rodrigo Afonso - PedreiroTipologia arquitetónicaArquitetura religiosa\Monástico-conventualSituaçãoConvento - Vestígios Igreja - Demolido(a) Cerca - Parcialmente urbanizada
AcessoPrivado\Condicionado
Enquadramento históricoA iniciativa de fundação do convento da Rosa deveu-se a D. Joana de Ataíde - filha de João de Sousa, comendador de Ferreira (Ordem de Santiago de Avis) e servidor do infante D. Fernando (pai de D. Manuel I), e de D. Branca de Ataíde (filha de João de Ataíde Senhor de Penacova) - e seu marido Luís de Brito Nogueira, administrador dos morgados de São Lourenço de Lisboa e de Santo Estevão de Beja (CACEGAS e SOUSA, III, 1767, p. 71; História dos Mosteiros..., II, 1972, pp. 305-306). Por volta de 1515 tiveram início as negociações com a Ordem dos Pregadores para a construção de um cenóbio feminino, junto às casas e quinta do Morgadio de São Lourenço onde os fundadores habitavam e que terão constituído o núcleo primitivo do actual Palácio da Rosa (CARVALHO, 2008, p. 55). A escritura de fundação do convento e o contrato com os pedreiros para a construção foram assinados em 1517 e a fábrica teve início dois anos depois em terrenos adquiridos para o efeito. D. Joana de Ataíde, que maior empenho dedicou e maior fortuna legou à instituição do convento da Rosa, foi a responsável pela definição do programa construtivo da igreja, determinando que esta seguisse o plano da igreja do convento da Madre de Deus que tivera início em 1509. A igreja da Rosa teria a mesma disposição, área e dimensões e o mesmo número de altares daquela patrocinada pela rainha D. Leonor. D. Joana de Ataíde viria a recolher-se no convento, após a morte de Luís de Brito em 1523, o qual foi, mais tarde, tumulado em sepultura rasa em frente da porta da igreja (CACEGAS e SOUSA, III, 1767, p. 73; História dos Mosteiros..., II, 1972, p. 308; CASTRO, III, 1763, p. 330; CARVALHO, 2002, p. 76, nº 3; CARVALHO, 2008, pp. 55-56). Dada a situação orográfica e características do solo, o convento sofreu com a actividade sísmica que atingiu Lisboa no século XVI, muito em particular com o sismo de 1531, que, poucos anos havidos sobre a fundação do convento, obrigou à sua reconstrução. Fizeram-se, então, obras grandes, ainda que em sítio estreito (CACEGAS e SOUSA, III, 1767, p. 74), promovidas pela madre D. Guiomar de Castro e que terão durado oito anos, o período do seu priorado (o terceiro na história do cenóbio), prolongado em virtude da empresa construtiva. Neste período, o convento foi aumentado e construíram-se as portarias de fora e de dentro, as casas do locutório, a enfermaria e um dormitório, casas da amassaria, botica e hospício; o claustro pequeno e um novo refeitório (Idem, pp. 73-74; História dos Mosteiros..., II, 1972, p. 310). Ao longo da segunda metade do século XVI e primeira do seguinte, o convento mereceu outras obras e ampliações, em virtude do aumento do número de religiosas. Seguiu-se, assim, a edificação do coro e antecoro de baixo e coro alto na igreja, da casa de lavor (com tribuna sobre o coro) e casa das noviças (CACEGAS e SOUSA, II, pp.74 e 86; História dos Mosteiros..., II, 1972, p. 310). No priorado da madre D. Jerónima Brites dos Reis, foi erguida a casa das noviças e uma cerca para protecção da Costa do Castelo, provavelmente delimitando a propriedade conventual. Esta foi, depois (e em data anterior a 1607), aumentada com a aquisição de uma rua inteira de casas, para alargamento das dependências do convento (claustro novo e poço, portaria da rua sobre a qual se construíram as casas para os confessores e assistência das prioresas), instalação do celeiro, casas de lenha e despejos, atafona e estrabarias. Ferreira de Andrade supõe que esta rua de casas correspondesse à actual área do Largo da Rosa e início da Rua das Farinhas (ANDRADE, 1960, p. 21). A edificação do novo claustro, de dois pisos, foi uma obra complexa, que obrigou ao nivelamento do terreno e acabou por se prolongar pelo exercício de três priorados (CACEGAS e SOUSA, III, 1767, p. 74; História dos Mosteiros..., II, 1972, pp. 310-311). Segundo o cronista da História dos Mosteiros (Idem, p. 311], após o incêndio de 1670, foi adquirida uma muito nobre morada de casas para construção de novos dormitórios, que ficaram com uma excelente vista sobre a cidade e sobre o porto. Além de obras de raiz, o convento da Rosa foi alvo de intervenções de conservação das estruturas edificadas, como as de reconstrução dos muros do convento, realizadas em 1704 e 1712, após vistoria e autorização do Senado da Câmara de Lisboa (AML, Livro de Cordeamentos, 1700-1704, f. 656-657v.; Livro de Cordeamentos, 1710-1719, f. 250-251; Livro de Cordeamentos, 1712, f. 18-19v.). Em 1755, o convento ficou bastante danificado com o terramoto. Uma memória de Lisboa pós-Terramoto descreve a situação do convento da Rosa: Caiu todo o tecto da Igreja e ficaram as paredes da torre e do coro e de alguns dormitórios com as suas ruínas caíram os muros do Convento (Lisboa em 1758, 1974, p. 321). Inicialmente, ainda houve esforços no sentido de reedificar a igreja e o convento (Idem, p. 147; CASTRO, III, 1763, p. 331), mas tal projecto terá sido abandonado em virtude da extinção física do convento em 1766 e transferência da comunidade de religiosas para o convento de Santa Joana. A cerca e as rendas mantiveram-se na sua posse até ao século XIX.
Evolução urbanaO convento da Rosa erguia-se na Costa do Castelo, em terreno de declive muito acentuado, como testemunham as vistas panorâmicas de Lisboa (ver fontes iconográficas). Ficava próximo da porta e da torre de São Lourenço e da igreja duocentista do mesmo nome. Inicialmente destinado a uma comunidade pequena de apenas treze religiosas, o convento e respectiva cerca ocupavam uma área reduzida, que foi sucessivamente ampliada ao longo dos séculos XVI e XVII. A cerca terá mantido sensivelmente os mesmos limites entre 1650 e 1856, conforme por ser observado pela comparação das plantas de Lisboa levantadas por João Nunes Tinoco (1650) e por Filipe Folque (1856), embora haja ainda notícias de uma aquisição de casas pelo convento após 1670 e da doação de um olival por D. João V (História dos Mosteiros..., II, 1972, p. 311; CARVALHO, 2008, p. 61). Após os danos provocados no edificado pelo Terramoto de 1755 e a transferência da comunidade para o convento de Santa Joana, o convento da Rosa foi definitivamente abandonado em 1766. Todavia, o terreno permaneceu foreiro às proprietárias (conforme indica a lápide ainda no local Foreiro ao Real Convento de Santa Joana Ano 1 de Janeiro 1824) e comummente conhecido como horta e cerca das freiras até ao primeiro quartel do século XIX, altura em que se procedeu à demolição da maioria das construções (ANDRADE, 1960, p. 24; GONÇALVES, 1973, p. 96; GONÇALVES, 1994, p. 783). No final de Oitocentos, procedeu-se à venda dos lotes e licenciamento de novos empreendimentos no local. Entre estes, destaca-se a construção da Vila do Castelo e de uma residência unifamiliar (Largo da Rosa, nºs 5 e 7), esta última aproveitando ainda algumas estruturas do antigo convento que haviam sobrevivido (CARVALHO, 2008, p. 65). Arruinado pelo Terramoto, a memória do antigo cenóbio dominicano, que existiu neste local entre os séculos XVI e XVIII, sobrevive na toponímia que tomou nome do convento - Largo da Rosa e Calçada da Rosa -, bem como pelo nome do palácio erguido à ilharga da igreja de São Lourenço (Palácio da Rosa).
Caracterização arquitectónicaOriginalmente, a igreja e o convento da Rosa conformavam um complexo edificado pequeno, dado o número limite de treze religiosas estipulado no momento da sua fundação (CACEGAS e SOUSA, III, 1767, p. 72; História dos Mosteiros..., II, 1972, p. 306). As dependências conventuais desenvolviam-se em torno de dois claustros. O claustro novo era maior que o primitivo e em ambos distribuíam-se, ao todo, doze capelas. Dos dormitórios tinha-se uma excelente vista sobre a cidade e o porto (História dos Mosteiros..., II, 1972, p. 315). Alguns elementos estruturais do convento foram aproveitados para a construção da habitação do Largo da Rosa nºs 5 a 7, sendo, em particular, visíveis os sólidos cunhais de cantaria que a limitam. No que diz respeito à igreja, ela erguia-se à direita do convento, ocupando sensivelmente a actual área superior do jardim da casa do Largo da Rosa nº 5 e 7 e parte da Vila do Castelo. Ao contrário da tradição construtiva dos conventos femininos, que determinava que a serventia se fizesse pela fachada lateral, a entrada da igreja do convento da Rosa fazia-se pela fachada do topo, que era rematada por empena triangular. O portal conformava um arco de volta perfeita profusamente decorado, sobre o qual se rasgavam três nichos (PEREIRA, 1927, p. 298; CARVALHO, 2008, p. 58). De planta longitudinal, a igreja considerava a capela-mor e dois altares colaterais, duas capelas na nave e coro. A nave media de largura 7,26 metros (33 palmos) e de comprimento 12,32 metros (56 palmos) e a capela-mor 4,40 x 4,62 metros (20 x 21 palmos). Nave e capela-mor eram cobertas por abóbadas de cruzaria (História dos Mosteiros..., II, 1972, p. 312; COSTA, 1712, p. 393; CARVALHO, 2002, p. 76, nº 3; CARVALHO, 2008, p. 56). A partir das fontes e dos vestígios conhecidos da antiga construção, sabe-se que o motivo da rosa - evocando o nome do convento - serviu a decoração esculpida de portais e dos fechos das abóbadas. De igual forma, a memória dos seus fundadores foi celebrada através da exposição do brasão de armas do casal sobre o portal da igreja e no fecho central da cobertura abobadada da capela-mor (CACEGAS e SOUSA, III, 1767, p. 73; História dos Mosteiros..., II, 1972, p. 308; CARVALHO, 2008, p. 60). Ao contrário da área conventual, a disposição e feição da igreja não sofreu grandes alterações ao longo dos séculos, limitando-se as intervenções conhecidas a campanhas de decoração, como aquela realizada no período do Barroco, provavelmente após o incêndio de 1670, que considerou a pintura de brutesco das abóbadas e a construção de altares e tribuna de talha dourada (História dos Mosteiros..., II, 1972, p. 312). Sobrevivem, decorando o jardim da casa do Largo da Rosa nºs 5 a 7, elementos decorativos do período de fundação do convento da Rosa, designadamente um arco triunfal manuelino (polilobado e ornamentado com rosáceas), arcobotante, segmentos de arco, esfera armilar e vão de porta decorada com cabeças de anjos, mísula da abódada, bocetes mais pequenos, pedra de fecho da abóbada com as armas do casal e fragmentos de uma lápide tumular (CARVALHO, 2008, pp. 58-60).
1517-06-25 Escritura de contrato para a fundação do convento de Nossa Senhora do Rosário, entre Luís de Brito Nogueira e D. Joana de Ataíde e a Ordem dos Pregadores. 1517-06-25 Contrato de obrigação e fiança entre D. Joana de Ataíde e os pedreiros Rodrigo Afonso e Pedro de Bruges, moradores em Lisboa, para a obra de arquitectura da igreja do convento da Rosa. O modelo da igreja era o do convento da Madre de Deus, segundo vontade e determinação da fundadora. 1519 Início da fábrica do convento da Rosa. 1519-08-24 Compromisso de Luís de Brito Nogueira e D. Joana de Ataíde sobre as doações e outras disposições ao convento da Rosa. 1521 Ratificação pelos fundadores do compromisso de fundação do convento de Nossa Senhora do Rosário, assinado anteriormente pelo rei D. Manuel (1519) e pelo Geral da Ordem de São Domingos (1520). 1521-11-27 Entrada das primeiras quatro religiosas vindas dos mosteiros de Jesus de Aveiro e das Donas de Santarém, às quais se juntaram oito noviças e uma viúva. 1531 O sismo ocorrido em Lisboa provocou danos no convento que obrigaram a obras de vulto durante um período de cerca de oito anos, durante o priorado de D. Guiomar de Castro. As freiras da Rosa residiram nesse tempo nos conventos de Nossa Senhora da Anunciada e do Santíssimo Rei Salvador. 1551 Neste ano, o convento albergava já trinta e três freiras e doze servidoras, constituindo um indicador de crescimento da comunidade que foi motivo para o alargamento do convento em campanhas sucessivas até cerca de 1650, envolvendo até a aquisição de casas vizinhas. A renda anual era de 500 cruzados. 1565 Alargamento da cerca conventual, alcançando os muros do Castelo. Este novo "chão" era conhecido por "cerca nova". 1578 | 1580 O cardeal-rei D. Henrique doou ao convento da Rosa um terreno na Costa do Castelo. Tratava-se de um olival que foi acrescentado no reinado de D. João V . 1616-02-18 A Câmara concede uma esmola de 100$000 réis às freiras do Convento da Rosa. 1620 A comunidade era constituída por 120 mulheres, entre religiosas e servidoras. 1670-12-18 Deflagrou na sacristia um grande incêndio, provocando sérios danos na igreja e no convento. Seguem-se novas obras, que envolveram a aquisição de uma nova morada de casas para a instalação dos dormitórios, dos quais se tinha uma larga vista sobre o porto e a cidade. século XVIII - 1ª metade A comunidade crescera exponencialmente, albergando 238 reclusas, das quais 140 eram professas. 1704-04-02 Petição da prioresa e mais religiosas do convento da Rosa ao Senado da Câmara de Lisboa sobre o estado de ruína do muro da banda da Costa do Castelo, com o qual se fechava a clausura. Pretendiam reedificá-lo desde os alicerces. A obra é autorizada após vistoria e cordeamento. 1712 A igreja é descrita pelo padre António Carvalho da Costa : «Tem boa igreja de uma só nave com a porta para o Sul, toda dourada, com cinco Capelas, a saber, a maior, duas colaterais, e duas no corpo da Igreja (?). Tem bom Coro, ricos ornamentos, e muitas peças de prata, e ouro». Na Corografia Portugueza refere-se ainda que no convento residiam 145 religiosas, além das pupilas e noviças e grande número de criadas 1712-05-20 | 1712-05-21 Petições da madre prioresa e mais religiosas do convento da Rosa para se reedificar o muro arruinado no fundo do dormitório novo junto a São Cristóvão e um outro pedaço de muro acima do Recolhimento de São Cristóvão no sítio das escadas para a Costa do Castelo. As obras são autorizadas após vistoria e cordeamento. 1755-11 O convento da Rosa ficou arruinado com o Terramoto. Os relatos da época relatam ter caído o tecto da igreja e ficado apenas as paredes do coro, a torre e alguns dormitórios. As freiras foram obrigadas a abandonar o convento. 1756 Por determinação do rei D. José I, as comunidades de religiosas dominicanas dos conventos da Rosa e Anunciada foram unidas e incorporadas no convento de Santa Joana. 1758 Apesar da determinação régia, 39 religiosas regressaram ao convento da Rosa. 1761 Decorrem obras de reedificação da igreja e do muro da cerca do lado da Costa do Castelo. 1766 As religiosas que habitavam ainda o edifício foram obrigadas a abandonar definitivamente o convento da Rosa e a juntarem-se às 52 que já residiam no convento de Santa Joana. O edifício e as propriedades mantiveram-se, no entanto, em sua posse e domínio. século XIX - início As estruturas edificadas encontravam-se em ruínas ou teriam mesmo já sido arrasadas. A área do antigo convento era conhecida, à época, por "horta e cerca das freiras", sendo foreira ao convento de Santa Joana. 1824 Obra de demolição da igreja e aforamento dos terrenos. 1833 O actual Largo da Rosa surge já delimitado, deslocado da área correspondente ao largo frente ao adro da igreja do convento. 1895 Licença solicitada à CML para construção da Vila do Castelo, que veio a ocupar a área correspondente à da igreja ou os terrenos contíguos. Durante a sua construção foi identificado o cemitério conventual, situado no final da actual Vila. Surge parcialmente marcada no Levantamento Topográfico de Lisboa (1904-1911) . 1897 Afonso Xavier Lopes Vieira (pai do poeta homónimo) adquiriu em hasta pública no Tribunal da Boa Hora o edifício subsistente, que corresponde à morada Largo da Rosa, nºs 5 e 7. Este edifício fora sujeito a obras, pelo menos desde 1892. 1913-12-20 Licenciamento de obras solicitado por Afonso Xavier Lopes Vieira para o edifício do Largo da Rosa, nºs 5 e 7, com a finalidade de aumentar a área residencial, construindo um anexo à direita da casa sobre as escadas de acesso ao segundo andar. 1914 Descobrimento de um painel de azulejos nos terrenos do convento. 1927 O poeta Afonso Lopes Vieira herda a casa de seu pai e procede a nova intervenção de remodelação do edifício. Data desta época a colocação da lápide com a divisa do escritor na fachada. 1958 A casa é adquirida por João Cid dos Santos, médico cirurgião, que submete um projecto de alteração ao edifício, da autoria do arquitecto Inácio Peres Fernandes, com o acrescentamento de um terceiro piso (mansarda), entre outras alterações. 1963 Conclusão da obra. Publicam-se as primeiras notícias sobre os achados arqueológicos do Prof. João Cid dos Santos realizados no decorrer da obra. Trata-se de elementos estruturais e decorativos do antigo convento que hoje se encontram a decorar o jardim da casa.
Material gráficoCartografiaManuscritoMonografiaPeriódico | Convento de Nossa Senhora do Rosário | Panorâmica de Lisboa. |
Cátia Teles e Marques - 2014-05-07
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