Da cidade sacra à cidade laica. A extinção das ordens religiosas e as dinâmicas de transformação urbana na Lisboa do século XIX

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Designação
Convento de Nossa Senhora da Divina Providência

Código
LxConv052

Outras designações
Hospício dos Caetanos; Convento de Nossa Senhora da Divina Providência de Lisboa; Convento de São Caetano; Convento de São Caetano de Lisboa; Convento dos Caetanos

Morada actual
Rua dos Caetanos, 23-29

Sumário
Em 1650, a Ordem dos Clérigos Regulares instala-se em Lisboa, primeiro numa pequena casa alugada às Portas de Santa Catarina, e depois em casa própria, no Bairro Alto.

A 1 de julho de 1651 é lançada a primeira pedra da igreja do hospício da Divina Providência, sendo aberta ao culto cerca de dois anos depois. Já depois da elaboração de um projeto de Guarino Guarini nunca concretizado (datado de 1668), os padres teatinos recebem autorização régia para que o seu cenóbio passe a convento (1681), tendo estes iniciado a reedificação do edifício a partir de 1698. No entanto, o grande projeto para o Convento de Nossa Senhora da Divina Providência de Lisboa foi apenas parcialmente cumprido, resultando numa construção truncada e adaptada: a não consubstanciação de novos espaços conventuais (como o dormitório do piso térreo, a cozinha e o refeitório) obrigara à instalação precária destes espaços.

Por seu turno, o facto de a grande igreja inicialmente projetada ter sido apenas parcialmente construída obrigou à criação de um outro espaço para o culto onde originalmente haviam sido projetadas a portaria, corredor e celas do noviciado.

No decorrer do primeiro terço de oitocentos, estiveram instaladas no convento as Aulas Régias de Desenho de Figura e de Arquitetura Civil. Já depois da extinção das ordens religiosas, em 1837 foi instalado o Real Conservatório de Lisboa, aí se mantendo desde então. As sucessivas campanhas de obras da primeira metade de novecentos transformaram completamente o antigo edifício conventual, do qual atualmente sobram apenas vestígios.

Caracterização geral


Ordem religiosa
Ordem dos Clérigos Regulares

Género
Masculino

Fundador
António Ardizone

Data de fundação
1650-12-12

Data de construção
1698-04-07

Data de extinção
1834-05-30

Componentes da Casa Religiosa - 1834
Convento
Pátio
Igreja
Cerca de recreio

Caracterização actual


Situação
Convento - Parcialmente demolido(a)
Igreja - Demolido(a)
Cerca - Existente / construída

Descrição


Enquadramento histórico
O hospício dos Teatinos foi fundado pelo «Padre D. Antonio Ardizone, Clerigo Regular de S. Caetano [...], o qual veyo da India a esta Cidade no anno de 1648, onde tinha sido Missionario Apostolico» (CARVALHO, III, p.505). No período de dois anos que mediou a sua vinda para Lisboa e a fundação da nova casa religiosa, Ardizone e mais alguns religiosos viveram numas «casas de aluguer, que lhe serviao de Hospicio dentro das Portas de Santa Catharina» (Idem). Finalmente, a 12 de Dezembro de 1650 conseguiram a obtenção de um Alvará para fundar um hospício, o que ocorreu ao Bairro Alto, numas «casas que jà a piedade dos Fieis lhe tinha comprado as Religiosas Carmelitas Descalças de Santo Alberto desta Cidade» (Idem). No ano seguinte iniciou-se a construção da primitiva igreja (de uma só nave, em figura de cruz) que, benzida dois anos depois, se encontrava concluída em 1653 (Idem, p. 506) ou 1656 (GOMES, 2001, p. 318). No decorrer das décadas seguintes os teatinos foram acalentando a esperança de conseguirem construir um convento de maiores dimensões e melhores cómodos. Nesse contexto, e provavelmente em consequência de terem finalmente recebido autorização régia para que o seu cenóbio passasse a convento (1681), surge o projeto de Guarino Guarini (1624-1683), que Paulo Varela Gomes considera ser não apenas para uma igreja mas para uma completa casa teatina: «no estúdio de Guarini trabalhou sobre um partido arquitectónico de grande regularidade e simetria com a igreja a arrancar do meio do lado nascente do pátio-claustro, uma arrumação lógica e hábil das funções portaria e livraria, uma entrada bem situada, provavelmente monumental, de átrio com escada à ilharga. Mas tudo isto ocupava muito espaço. Deste modo [...], o projectista foi obrigado a prever 3 andares de celas em volta do pátio.» (Idem, p. 336) Nunca concretizado, deste projeto conhecem-se alguns desenhos da igreja e da área do claustro.

No entanto, os padres teatinos não desistiram do intento de ver o seu edifício aumentado, pelo que novo projeto foi delineado e parcialmente materializado: a 7 de abril de 1698, a primeira pedra da nova igreja é colocada pelo Arcebispo de Lisboa. Este projeto, do qual se conhece uma planta de 1748 da autoria de Guilherme Joaquim Paes de Menezes, pressupunha a construção de um edifício de grandes dimensões em torno de um pátio central, em cujas alas se desenvolvia o dormitório. A parte sul seria ocupada pelo refeitório, cozinha e pela igreja (da qual se conhece o desenho da fachada). A parte norte, próxima à Travessa das Bruxas, deveria ser ocupada pelo noviciado.

Uma das principais dificuldades na consubstanciação deste projeto foi o facto de prever a instalação de algumas dependências em terrenos que não pertenciam ainda aos teatinos e que deveriam ser adquiridos para o efeito. Não obstante a tentativa dos padres nesse sentido (de que resultou, por exemplo, em 1741, uma petição ao Senado pedindo licença para ocupar a travessa das Bruxas e adquirir dois quintais, necessários para a construção de nova igreja), o facto de não os terem conseguido impossibilitou a construção de toda a ala sul, onde deveriam ser instalado parte do dormitório do piso térreo, a cozinha e o refeitório. Também a igreja não se chegou a concluir, tendo-se erigindo pouco mais do que a parede lateral da epístola, desmanchada em 1812 e cuja cantaria é vendida para servir de matéria-prima para diversas construções. Assim, o templo provisoriamente instalado no espaço originalmente destinado à portaria, corredor e celas do noviciado acabou por ganhar um caráter definitivo, aí se mantendo até ao início do século XX. Neste, e de acordo com Paulo Varela Gomes, «sobre a porta corria um coro alto para a música, provavelmente de madeira. A nave estava aberta para os lados por quatro capelas, duas de cada lado, e mais uma de cada lado, antecedendo os braços do cruzeiro com os quais se confundem. O braço à direita terminava numa capelinha de planta em cruz grega, a capela do Senhor Jesus. A capela-mor era muito funda para albergar o cadeiral do coro. [...] [era conhecida] pelo fausto das missas e festas aí celebradas, as mais famosas das quais [...] tiveram intervenção de conhecidos artistas da época.» (Idem, pp. 318-319).

O terramoto de 1755 arruinou significativamente o espaço, obrigando a que os religiosos se refugiassem na sua Quinta de São Caetano, ao Campo Grande (LxConv112) ou em casa de familiares. No entanto, cerca de ano e meio depois (no decorrer da Quaresma de 1757), as obras de restauro do edifício encontravam-se suficientemente adiantadas a ponto de permitir o regresso dos padres (CASTRO, III, p. 381).

No início de oitocentos, o número de padres era reduzido e o estado do edifício caminhava para a ruína. Assim, parte das dependências passaram a ser ocupadas com usos civis, nomeadamente com as Aulas Régias de Desenho de Figura e de Arquitectura Civil, que ocuparam a ala sul e poente do pátio nas primeiras décadas do século XIX. Conhece-se igualmente a ocupação de alguns espaços por tropas aquarteladas aquando da extinção do convento, em 1833, altura em que sobrava apenas um religioso no edifício.

Os anos de incúria levaram a que o Estado Português tivesse tomado posse de um edifício profundamente arruinado: «o antigo e pequenissimo Convento dos Caetanos, em que está o Conservatorio, não tinha uma telha inteira, chovia-lhe por toda a parte, faltavam-lhe portas, janellas e sobrados.» (cf. LOURENÇO, 2016, p. 200).

No entanto, nova ocupação ser-lhe-ia dada pouco depois, quando, por via da Portaria de 12 de janeiro de 1837 que para aí decreta a instalação do Conservatório Real de Lisboa. No entanto, não foi esta a primeira opção para a instalação do Conservatório, conforme é possível perceber pela carta que, em dezembro de 1836, Almeida Garrett envia a D. Maria II, instando à escolha de uma localização definitiva para a escola, argumentando que «de todos os edificios públicos de Lisboa, nenhum póde convir a este Estabelecimento, se não fôr central; além das outras condicções, e n'este caso somente se-acham: 1º a casa de Malta sido á Annunciada, que, há dias, foi alugada a um particular pela insignificante quantia de trezentos mil rés; 2º o extincto Convento do Carmo no Largo do mesmo nome, que se-acha occupado por diversas instituições; 3º o extincto Convento da Boa-hora, tambem occupado por varias instituições» (PORTUGAL, 1842, pp. 15-16). A escolha do antigo edifício teatino ocorre no mês seguinte, tendo Garrett enviado um ofício a todos os membros das novas escolas a criar para que se dirigissem aos Caetanos a 4 de fevereiro seguinte, de modo a avaliarem as condições do edifício para ali se poderem instalar (LISBOA, 1988a, p. 14).

Várias tentativas foram feitas para melhorar as condições higiénicas e pedagógicas do edifício em intervenções que, levadas a cabo com diferentes graus de profundidade e propósitos (invariavelmente pontuais obras de beneficiação e conservação), pouco mudaram da espacialidade e estética da velha construção conventual. A única obra deste período verdadeiramente relevante foi a construção de um salão nobre (ou sala dos atos) que eficazmente servisse de teatro e sala de concertos, legítima aspiração de qualquer escola de teatro e música. Da autoria de Feliciano de Souza Correia (?-1876), datam de 1840 os primeiros estudos (não concretizados) da construção de um espaço performativo que, nas suas diversas versões, preconizam diferentes soluções de configuração e localização [no espaço ocupado pela cerca (onde atualmente se localiza o vestíbulo e escadaria de acesso ao salão nobre) ou na igreja do antigo convento].

Esta aspiração ganhou particular atenção depois de Joaquim Pedro Quintela, 1º Conde de Farrobo se ter tornado, em 1848, Inspetor Geral dos Teatros e consequentemente diretor do Conservatório. Mandou estudar a edificação de uma sala para concertos e teatro no terreno junto ao edifício dos Caetanos. No entanto, e não obstante se ter procedido aos estudos necessários, as autoridades superiores não lhe deram andamento. Nesse sentido, foram-se sucedendo os projetos de construção do novo espaço, um dos quais um muitíssimo curioso estudo (provavelmente da autoria de Valentim José Correia) do início da década de 1870 que previa a instalação do teatro no claustro do edifício. Em 1874 iniciam-se finalmente as obras, tendo-se optado pela construção de um novo volume adossado à face sul do edifício, no exato local onde em 1698 se havia iniciado a construção da igreja teatina e que depois da sua demolição se tornou parte integrante da cerca do convento. Este novo espaço contava com entrada independente para a rua e com uma nova fachada regular, pouco conforme com a setecentista do restante edifício. Após um moroso processo que se arrastou por 18 anos (12 para a construção e 6 para ser mobiliado), o salão é inaugurado a 25 de agosto de 1892. Muito mais modesto do que o projeto de 1840 da autoria do seu pai, a nova dependência desenhada por Valentim José Correia resulta num espaço com plateia, duas galerias e uma tribuna real com decoração em talha. A ornamentação parietal do salão fica a cargo de Eugénio Cotrim que convida José Malhoa para decorar o teto do espaço, naquela que se constitui como a primeira grande encomenda ao pintor. Em 1881 Malhoa executa, para o medalhão central, a alegoria A Fama coroando Euterpe (musa grega da música) e quatro medalhões circulares de menores dimensões, onde retrata três antigos diretores da instituição (Almeida Garrett, João Domingos Bomtempo, Francisco Xavier Mingoni) e o político responsável pela criação do Conservatório (Passos Manuel).

Paralelamente, entre 1856 e 1867 a igreja foi reedificada, a partir da iniciativa da Comissão das Obras da Real Capela da Divina Providência e São Caetano e sob orientação de Valentim José Correia. Neste espaço, ao longo do século XIX, continuou a existir uma Irmandade, que todos os anos (até pelo menos à década de 1880) festejava o dia de São Caetano (a 7 de agosto).

O advento da República traz diversas alterações estruturais ao Conservatório, nomeadamente a muito desejada autonomia administrativa entre as duas escolas, que também resultou na absoluta divisão espacial do edifício, com a Escola da Arte de Representar a ocupar todo o piso térreo e a Escola de Música o primeiro andar. O piso superior deveria ser parcialmente ocupado pelo recém-criado museu, composto por instrumentos musicais maioritariamente provenientes de doações privadas (nomeadamente das coleções Keil e Lambertini) e das extintas casas religiosas.

As precárias condições em que se encontrava instalado tinham sido a nota dominante dos primeiros 75 anos do Conservatório. Nesse sentido, ao longo de 1910 (27 de abril, 10 de novembro e 14 de dezembro), a direção da instituição enviou à Direcção-Geral da Instrução Secundária, Superior e Especial várias notas instando à execução de obras de fundo no edifício, que se iniciariam no ano seguinte.

As obras decorrem inicialmente sob a supervisão de Francisco Venâncio Veiga da Cunha, que morre pouco depois. Após a inconsequente passagem de três outros responsáveis, em outubro de 1918 o condutor de obras públicas Afonso Pereira do Amor Machado é encarregado das obras no Conservatório, cargo onde se mantém ao longo da década seguinte.

Entre 1911 e 1931, o projeto da autoria do desenhador Carlos Monção modifica radicalmente o edifício, apagando a quase totalidade das características do antigo espaço conventual. Em 1918 encontrava-se já completamente pronta uma nova fachada de vãos regulares (janelas de verga curva no piso térreo e de sacada no primeiro andar), embasamento de pedra e mansardas, acrescentando ao edifício uma solenidade e sobriedade estilística que nunca havia tido.

Interiormente, as alterações são igualmente profundas, criando uma nova espacialidade conseguida a partir da demolição da igreja, em 1912, assim se consubstanciando uma completa e intencional rutura com o passado conventual do edifício. Com a sua eliminação e o aproveitamento do triângulo aterraçado criado aquando da abertura da Calçada dos Caetanos (atual Rua João Pereira da Rosa) no pós-terramoto de 1755, toda a área norte e nascente é profundamente reconfigurada, construíndo-se uma nova portaria, um monumental átrio de entrada e as residências dos diretores da escola, concluídas em 1919.

Apesar da opção pela manutenção do quadrado ambulatório do pátio conventual, a parte norte do mesmo é truncada pela construção de um novo corpo composto por cinco salas de aulas e um estreito corredor. Na antiga cerca é construído um pavilhão isolado, no qual inicialmente um «costumier» manteve um atelier onde eram confecionados fatos para os alunos da Escola de Arte de Representar e de alguns teatros da cidade.

Consciente da necessidade da execução de um conjunto mais alargado de salas de aulas, a principal preocupação de Dantas passou a centrar-se na dotação de novas e especializadas valências que concorressem para uma plena prática do ensino teatral e assim «converter a primitiva secção dramática do Conservatório numa Escola Geral de Teatro» (PORTUGAL, 1916, p. 5). Assim, para além dos melhoramentos no salão nobre visando a sua transformação num espaço que eficazmente servisse de teatro, são projetadas as aulas novas, a implantar no extremo poente do antigo claustro, local originalmente ocupado por dormitórios de religiosos e onde, no primeiro terço de oitocentos, haviam funcionado as Aulas Régias de Desenho de Figura e de Arquitectura Civil. Abrindo para um antigo corredor conventual (conhecido como a «Galeria dos Passos Perdidos») eram compostas por uma aula de caracterização, uma aula de rotunda e uma aula normal, uma biblioteca e um ginásio, devendo aí decorrer as aulas práticas de representação.

Embora estas obras se tenham iniciado ainda na década de 1910, a sua execução revelar-se-ia morosa, num processo pouco linear no qual se multiplicaram os orçamentos suplementares, principalmente devido ao sucessivo aumento do custo dos materiais e das jornas dos trabalhadores.

No entanto, e mesmo após duas décadas de contínuas obras, era ainda assumida a existência de dois mundos opostos: à nova e monumental construção contrapunha-se o chamado «velho edifício» que, correspondendendo à parcamente intervencionada ala poente, apresentava condições deploráveis e uma fachada onde pontuava a falta de pintura de vidros nas janelas, dando a impressão de um edifício há longos anos votados ao abandono. O museu continuava por instalar, o ginásio e as aulas do piso térreo necessitavam de reparações (uma vez que nas intervenções recém-feitas havia sido empregado péssimo material). Simultaneamente, e aparte de intervenções pontuais (como a instalação do orgão cedido por Castro Guimarães em 1926 e que havia de ser substituído por um novo sete anos depois), as muito desejadas obras no salão nobre continuavam por fazer, impedindo que que aí se comemorasse o centenário da instituição, conforme pretensão de Dantas.

Coincidindo com o advento do Estado Novo, no início da década de 1930 o Governo português enceta uma campanha de remodelação e acabamento de edifícios estatais, de entre os quais o Conservatório Nacional se prefigurava como potencialmente elegível. A 3 de novembro de 1934, o Ministro das Obras Públicas e Comunicações, Duarte Pacheco (1900-1943), encarrega Cottinelli Telmo (1897-1948) de elaborar o plano das obras necessárias e assistir à sua execução. A 17 de abril seguinte o arquiteto assina um relatório onde tece diversas considerações sobre o estado do edifício, no qual a nota dominante é a falta de unidade estilística.

Preconizando uma obra que fosse simultaneamente eficaz nos seus propósitos e financeiramente contida, mais do que melhorar profundamente as instalações do edifício, este relatório preconiza uma intervenção de encontro a uma estética mais contemporânea. Pontualmente propõe alterações mais ou menos profundas em algumas dependências, nomeadamente no ginásio (instalação num espaço mais amplo), salão de concertos (transformação do estrado existente num verdadeiro palco e restauro das pinturas do teto), vestíbulos e escadas de acesso ao salão de concertos e no 2º andar.

Traçadas as diretrizes gerais do plano de obras e após superior aprovação do mesmo, em 1937 Raul Tojal é encarregado da realização do estudo das obras em conformidade com o relatório, a maioria das quais se limitavam a pontuais intervenções com vista à requalificação das dependências do edifício, nomeadamente reparar fendas, estucar, pintar e arranjo de caixilhos. Com o final da disponibilização de habitações para os funcionários, e de modo a suprimir a crónica falta de espaços para os alunos, as antigas residências foram transformadas em salas de aulas, constituíndo, a par da construção do novo vestíbulo de acesso ao salão nobre, as mais profundas intervenções desta campanha de obras. Este projeto de Tojal seria reformulado em 1940.

O romântico espírito da intervenção do primeiro terço de novecentos é frontalmente abandonado e preterido em detrimento de uma nova linguagem. Mais do que uma mera campanha de obras, procura-se fomentar uma nova ideologia que se inicia através do pontual apagamento de intervenções passadas.

Apesar de ainda não se encontrarem totalmente concluídas, as dependências intervencionadas são inauguradas a 15 de junho de 1946. Nos anos subsequentes, instalar-se-iam ainda a cantina, e um espaço performativo para os alunos da escola de teatro (para o qual existiu um projeto de instalação no pavilhão exterior).

Desde então, poucas foram as alterações efetuadas no edifício.

Evolução urbana
Quando, no início da década de 1650, a construção do edifício do hospício dos Teatinos se inicia, toda a área do Bairro Alto onde se implantava já se encontrava consolidada há mais de um século. Assim, desde os primórdios da sua instalação, todas as alterações arquitetónicas (com as diferentes campanhas de obras durante quase 300 anos) ocorreram sensivelmente no mesmo lote de terreno. Nesse sentido, a principal marca da implantação deste cenóbio no Bairro Alto terá sido maioritariamente social e arquitetónica. A única exceção ocorre imediatamente após o Terramoto de 1755, altura em que parte do seu espaço é truncado para a abertura de uma nova via (Calçada dos Caetanos, atual Rua João Pereira da Rosa) de ligação à Rua de O Século, aproveitando parte do espaço inutilizado que originalmente se destinaria à construção da ala do noviciado, umas das partes do projeto de 1698 não concretizada.

Caracterização arquitectónica
O facto de o edifício iniciado em 1698 não ter sido concluído transformou o Convento de Nossa Senhora da Divina Providência de Lisboa num edifício cronicamente truncado, incompleto, imperfeito e adaptado. A planta de 1748 onde se sobrepõe o plano original com o que foi efetivamente construído permite compreender que este projeto pressupunha a construção de um edifício de grandes dimensões em torno de um pátio central, em cujas alas se desenvolveria o dormitório. A parte sul seria ocupada pelo refeitório, cozinha, um dos dormitórios (da qual se conhece o desenho da fachada) e um dos dormitórios. A parte norte, próximo à Travessa das Bruxas, deveria ser ocupada pelo noviciado. No entanto, o facto de os padres teatinos não terem conseguido para si uma substancial parte dos terrenos onde o convento deveria ser construído impossibilitou a execução de toda a ala sul, não se tendo igualmente concluído a igreja, da qual apenas se terá erigido pouco mais do que a parede lateral da epístola, desmanchada em 1812 e cuja cantaria é vendida para servir de matéria-prima para diversas construções. Assim, o templo provisoriamente instalado no espaço originalmente destinado à portaria, corredor e celas do noviciado acabou por ganhar um caráter definitivo, aí se mantendo até ao início do século XX. A inexistência de descrições de época, impede que se compreenda como seria o edifício antes da sua extinção, em 1833, sabendo-se no entanto a existência de estreitissimos e pequenos dormitorios com dez cellas ou cubiculos no pizo baixo e quatorze no superior (LOURENÇO, 2016, p. 200).

Após as duas campanhas de obras da primeira metade do século XX, pouco mais sobrou do edifício setecentista do que alguns alinhamentos, nomeadamente em três das alas do pátio. Assim, o que hoje existe é uma construção novecentista, de planta quadrangular irregular que se desenvolve em torno do espaço do primitivo pátio e composto por quatro pisos (cave e três andares, o superior em mansarda). As fachadas voltadas à rua (nascente e norte) apresentam um mais elaborado tratamento com embasamento de pedra e vãos regulares com janelas de peitoril com verga reta no primeiro andar e de sacada com varandins (de pedra ou em ferro) no segundo. No centro da fachada principal (nascente) desenvolve-se um frontão triangular com figuras alegóricas, que marca o seu eixo. Na fachada sul existe um corpo de menores dimensões, adossado ao restante edifício, no qual se instalou na segunda metade do século XIX o salão nobre.

Inventário de extinção
ANTT, Ministério das Finanças, Convento de São Caetano de Lisboa, Cx. 2234, http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=4696039

A 26 de Novembro de 1833, «manda o Duque de Bragança Regente em Nome da Rainha pela Junta do Exame do Estado actual e Melhoramento Temporal das Ordens Regulares Encarregada da Reforma Geral Ecclesiastica, que o Padre Francisco Silvestre da Rocha, passe a Caza de São Caetano da rua do mesmo nome dos Padres da Divina Providencia, e com o Escrivão que nomeará da sua confiança e [...] entre na dita caza e fazendo autuar esta Portaria, diffirirá Juramento ao Escrivão e procederá a indagar na presença dos referidos, e doutras testemunhas Zellosas do serviço de Deos, da Rainha, e da Nação, quais são as vantagens que a Relligião, ou o Estado ... na conservação da referida caza [...] e finalmente qual o numero dos Religiosos que formão a comunidade [...]. E achando que a Caza não tem o numero de doze Religiosos Professos passe a formar o Inventario Geral. 1º Dos objectos do culto Religioso que entregará ao Parocho da Freguezia do Destrito, com a Igreja da Caza, para que elle guarde o Tabernaculo, e as couzas Santas [...] 2º Da Livraria [...] 3º Dos objectos do commum da Caza, de Enfermaria, Cozinha, Cerca, e mais utencilios e mobilia. 4º Dos Objectos Presiozos. Finalmente do cartório, titulos, dividas activas e passivas, Encargos [...], fóros, tenças, padrões de juros, e outros quaes quer rendimentos de qualquer nome ou titulo por que sejão chamados» (f. 0008)

Assim, a 4 de Dezembro de 1833 é elaborado um «auto de exame e inquirição de testemunhas sobre os motivos legaes da supressão» (f. 0012-0016) para o qual são convocadas três testemunhas [Bernardo Ferreira (morador na Travessa dos Inglesinhos e mestre barbeiro), João dos Santos (caixeiro, morador na Rua de São Caetano, 21) e Bernardo Joze (criado de servir, morador na Rua de São Caetano, 21)] sendo unânimes na opinião de que ... devido ao facto de não ter o número suficiente de religiosos (à época existia apenas um - e «adoentado») não obstante ter rendimentos suficientes para o efeito.

No dia seguinte tem início o inventário dos bens de raiz, móveis e alfaias, títulos, imagens, paramentos, na presença do Padre Francisco Silvestre da Rocha e do escrivão Caetano Joze da Costa (f. 0063-0102).

Divide-se em «Igreja e Imagens» (f. 0066-074), «Paramentos da Sacristia» (f. 0074-0083) «objectos commum da caza Enfermaria Cozinha e Mobilia» (f. 0083-0084), Mobília (f. 0084-0087), Foros (f. 0088-0090), Dividas Passivas (f. 0090) e «Convento» (f. 0091-0092). Este último é descrito da seguinte forma: «E mais junto a Igreja há um Edificio que era o Convento suprimido o qual he composto de huma porta de Entrada a que vulgarmente se chama Portaria e dentro huma Caza de entrada em findo da mesma huma escada que vai a hum corredor em o qual se achão diversas cazas chamadas selas cada huma dellas com uma janela tendo huma caza que pelos seus vestigios de ter estantes se conhece foi Livraria porem não tem livro algum não se achando mais nem cozinha nem caza de refeitorio por estes objectos com outras mais cazas do mesmo Convento se acharem occupadas pelas tropas que ali se achão acortelhadas havendo mais no findo deste Edificio hum Terreno chamado Cerca que he composto de terra calva tendo em roda suas parreiras postas sobre vinte e dois varões de ferro com quatro arvores de fruto devidida em trez taboleiros em diferentes locaes havendo no mesmo hum terraço o qual he occupado pela mesma tropa tendo na mesma Cerca huma porta de serventia para o mesmo Quartelamento e acha-se a dita cerca toda morada» - a cerca foi avaliada por Manoel da Fonseca e Domingos Francisco (cerca - ambos fazendeiros).

Deste inventário consta igualmente o Auto de avaliação dos prédios rústicos e urbanos (f. 0093-0101).

A 20 de Dezembro é assinado o termo de encerramento do inventário (f. 0101-0102); e três dias depois é assinado o Auto de entrega da igreja, imagens e paramentos a D. Benevento Antonio Caetano Campos, encontrando-se no mesmo documento a relação de todos os bens que constam desta entrega (f. 0215-0229).

A 11 de Janeiro de 1834 são assinados os «Auttos por onde consta da remessa dos objectos que forão para o Convento dos Barbadinhos da Esperança para ficarem em Depozito na forma das Regias detreminações como nestes se ve» (f. 0231-0243) bem como os autos de almoeda de móveis e diversos objectos do convento (f. 0257-0281), em cujo processo existem diversos autos de arrematação com datas compreendidas entre 11 e 22 de Janeiro. A 15 de Janeiro são assinados os «Auttos pode onde consta da Remessa dos Objectos que forão remetidos ao Illustrissimo Deputador e Thezoureiro da Junta do Melhoramento da Reforma Eccleziastica»(f. 0245-0249).

A 21 de Janeiro de 1834 é assinado o termo de entrega das imagens ao pároco da freguesia dos Santos Reis (f. 0103-0105).

Segue-se o processo de arrematação da renda da cerca do antigo convento (ocorrida entre 27 e 29 de Janeiro - f. 0173; condições de arrematação: f. 0191) e da Quinta do Campo Grande (f. 0171; condições de arrematação: f. 0179-0190. Inicialmente prevista para os dias 5-7 de Fevereiro, a arrematação foi adiada para 20-22 de Março e de novo para 7-9 de Abril seguinte - f. 0195-0197).

A 12 de Julho é lavrado o auto de posse do convento, cerca e restantes propriedades, pelo Provedor do 4º distrito - José (...?) da Fonseca e Castro (f. 0031-0032); e a 14 de Julho é feita a avaliação da cerca e do convento (f. 0033-0034). Este é descrito como tendo «dois andares que constão de sellas e claustros, e dormitorios com seu Pateo». A cerca compunha-se «de algumas arvores de fructa dôze varões de ferro e seis de pédra». O conjunto é avaliado em 2:050$000, com um valor de renda anual de 100$000.

O inventário tem como louvados José Francisco de Oliveira (mestre pedreiro) e António da Silva Coelho (mestre carpinteiro). Na mesma ocasião são avaliados outros prédios urbanos próximos do convento e a ele pertencentes: um sito na Travessa dos Fiéis de Deus, 13-15/Rua de São Caetano 7 (com um valor total de 900$000 e uma renda anual de 97$600 - vendido por 1:261$000 em 12 de Agosto de 1835) e outro na Rua de São Caetano 8-9 (avaliado em 360$000, com uma renda anual de 33$600 - vendido por 581$000 a 12 de Agosto de 1835), Rua de São Caetano 4-5 (avaliado em 800$000 e com uma renda anual de 28$800 - vendido por 1:001$000 a 12 de Agosto de 1835) e outro na Rua de São Caetano 6 (avaliado em 500$000, com uma renda anual de 28$800 - vendido por 1:225$000 a 2 de Julho de 1835) e a Quinta do Campo Grande, composta por «hum predio urbano que comprehende os numeros noventa e oito, athe numero cento e trez inclusive [com] lojas e sobrados com seu patio e parreiras sua escada de pedra», que é avaliada em 1:300$000, com uma renda anual de 110$000 - vendida por 6:450$000 a 12 de Setembro de 1835 (f. 0041-0042).

São também avaliados foros pertencentes ao convento em prédios urbanos (Rua dos Caetanos 9A e 10).

A 23 de Julho é lavrado o Auto de descrição dos bens da igreja (alfaias, paramentos e objectos do culto), que tinham sido colocados à guarda de D. Benevento Antonio Caetano de Campos (f. 0043-0047).

Deste inventário de extinção consta igualmente o resumo dos rendimentos e dívidas do convento (sem data - f. 0106-0116).

Cronologia


1654 ou 1656 A igreja é inaugurada.
1680, década Elaboração de um projeto de Guarino Guarini para um novo convento teatino (não concretizado).

1648 O Padre António Ardizone chega a Lisboa, vindo da Índia.
1650-12-12 Alvará concedendo licença aos religiosos Teatinos da Divina Providência para fundarem um hospício com igreja na cidade de Lisboa, destinado a acolher os prelados que de Itália iam em missão para a Índia. O hospício, "com porta de Igreja aberta para a rua, para os officios divinos, e administração dos Santos sacramentos aos fieis que a ella recorrerem, como tem na cidade de Gôa (...)".
1651 Início da construção da igreja teatina.
1653 A igreja é benzida.
1681 Alvará régio para autorizando a fundação de um convento.
1698-04-07 Colocação da primeira pedra do novo templo pelo Arcebispo de Lisboa. O convento terá sido construído na mesma altura.
1755-11-01 O Terramoto de 1755 arruinou parcialmente o espaço, obrigando a que os religiosos se refugiassem na sua Quinta de São Caetano, ao Campo Grande (LxConv112) ou em casa de familiares.
1757 O convento é reconstruído, marcando o regresso dos religiosos.
1833-11-26 Portaria da Junta do Exame do Estado Actual e Melhoramento Temporal das Ordens Regulares Encarregada da Reforma Geral Eclesiastica, pela qual o padre Francisco Silvestre da Rocha é nomeado para proceder às diligências relativas à supressão da "Caza de São Caetano" e ao inventário dos seus bens.
1833-12-04 No Auto de exame e inquirição de testemunhas é referido que o convento tem apenas um religioso e que por isso deve ser suprimido.
1833-12-05 Autos de inventário dos bens de raiz, móveis e alfaias, títulos, imagens e paramentos.
1833-12-20 Termo de encerramento do inventário geral dos bens do convento.
1833-12-23 Auto de entrega da igreja, imagens e paramentos a D. Benevento Antonio Caetano de Campos, que fica responsável pelo depósito e guarda destes bens.
1834-01-11 Autos de remessa dos objectos que foram para o Convento dos Barbadinhos da Esperança (LxConv098 - Hospício de Nossas Senhora dos Anjos da Porcíuncula) para ficarem em depósito.
1834-01-21 Termo de entrega das imagens ao pároco da freguesia dos Santos Reis.
1834-01-27 | 1834-01-29 Processo de arrematação da renda da cerca do antigo convento.
1834-05-30 Decreto de extinção de todas as casas religiosas masculinas das ordens regulares e incorporação dos seus bens nos Próprios da Fazenda Nacional.
1834-06-04 Portaria do Tesouro Público dirigida ao Perfeito da Província da Estremadura, na qual se determina que esta "passe a tomar conta" dos conventos, mosteiros, colégios, hospícios e todas as outras casas de religiosos de todas as ordens regulares que existirem no seu distrito.
1834-07-12 Auto de posse, para a Fazenda Nacional, do convento, cerca e demais prédios urbanos.
1834-07-14 Auto de avaliação do convento, cerca e restantes propriedades. Convento e cerca são avaliados em 2:050$000, com um valor de renda anual de 100$000.
1834-07-23 Auto de descrição dos bens da igreja (alfaias, paramentos e objectos do culto), que tinham sido colocados à guarda de D. Benevento Antonio Caetano de Campos.
1834-08-19 Portaria do Tribunal do Tesouro Público sobre a venda e o arrendamento dos bens nacionais. Determina que o Perfeito da Província da Estremadura dê orientações para que se proceda à venda dos bens móveis e semi-móveis, excepto os objetos do culto divino, as peças de ouro e prata e as livrarias; e que arrende, por um ano, todos os prédios rústicos e urbanos da Fazenda Nacional.
1835-08-12 Venda de dois lotes situados na Rua dos Caetanos, 7 e 8-9, arrematados por 1.842$000.
1837-01-12 Decreto relativo à instalação do Conservatório Geral de Arte Dramática, dividido em três escolas, no edifício do extinto Convento dos Caetanos.
1837-11 A Câmara envia um ofício ao Administrador do Julgado para ordenar a demolição do adro do extinto convento, segundo a resolução tomada pelo município em benefício do comodo dos seus administrados.
1840 Elaboração de quatro projetos (da autoria de Feliciano de Souza Correia) para a instalação de um teatro no edifício (não concretizados).
1872 Projeto da construção de um corpo sul, adossado ao antigo edifício conventual, para instalação de um salão nobre.
1874 Início da construção do salão nobre.
1881 Malhoa executa quatro medalhões decorativos para o teto do salão nobre.
1886 Conclusão da construção do salão nobre.
1892-08-25 Inauguração do salão nobre do Conservatório.
1910 Ao longo do ano, o Conservatório envia à Direcção-Geral da Instrução Secundária, Superior e Especial um conjunto de notas instando à execução de um conjunto de obras alargadas no edifício.
1911 Início das obras no edifício.
1912 Demolição da igreja.
1915 Elaboração dos dois primeiros painéis azulejares decorativos.
1918 Grande parte das obras nas alas norte e nascente já se encontravam concluídas, estando também a nova fachada executada
1934-11-03 O Ministro das Obras Públicas, Duarte Pacheco, encarrega o arquiteto Cottinelli Telmo de elaborar o plano das obras necessárias e assistir à sua execução.
1935-04-17 Elaboração de um relatório de Cottinelli Telmo, expondo o que considera ser premente de alterar no edifício.
1937 Elaboração do projeto de arquitetura por parte do arquiteto Raul Tojal.
1940 Alteração do projeto de arquitetura de 1937 e início das obras.
1946-06-15 Inauguração das novas dependências intervencionadas pela DGEMN.

Fontes e Bibliografia


Material gráfico

Convento dos Caetanos [Alçado]. Arquivo Nacional Torre do Tombo.

GAMEIRO, Alfredo - Igreja dos Caetanos e Conservatório Real. Museu de Lisboa [1903].

Guarino Guarini - Convento da Divina Providência em Lisboa : alçado, corte e planta. Biblioteca Nacional de Portugal [1675/1683].

Guilherme Joaq.m Paes de M.es - Convento da Divina Providência em Lisboa. Biblioteca Nacional de Portugal [1748].

Planta alta do convento dos Caetanos. Arquivo Nacional Torre do Tombo.

Planta alta do convento dos Caetanos. Arquivo Nacional Torre do Tombo.

Planta do Real Conservátório de Lisboa [3 Cortes]. Arquivo Nacional Torre do Tombo.






Cartografia




Planta do Teatro do Conservatório Real de Lisboa. Arquivo Nacional Torre do Tombo.
Planta do Teatro do Conservatório Real de Lisboa [2 cortes muito pormenorizados com as máquinas do teatro]. Arquivo Nacional Torre do Tombo.
Planta térrea do convento dos Caetanos. Arquivo Nacional Torre do Tombo.
Projecto de um novo edifício para o conservatório dramático no extinto Convento dos Caetanos. Arquivo Nacional Torre do Tombo [1840].
Projecto de um novo teatro para o conservatório dramático no extinto Convento dos Caetanos. Arquivo Nacional Torre do Tombo [1840].
CARVALHO, José Monteiro de; - [Livro das plantas das freguesias de Lisboa]. Códices e documentos de proveniência desconhecida, nº 153, Planta da freguezia de N. Sª das Merces, f. 34 (imagem 0082).
[Enquadramento urbano | Convento de Nossa Senhora da Divina Providência de Lisboa, 1834].
[Enquadramento urbano | Convento de Nossa Senhora da Divina Providência de Lisboa, 2015].
FOLQUE, Filipe; - [Carta Topográfica de Lisboa e seus arredores, 1856/1858]. 1:1000. 65 plantas; 92 X 62,5cm, Planta 42 (Fevereiro 1856).

[Levantamento altimétrico da cidade de Lisboa, 1871]. 65 plantas (?).

PINTO, Júlio António Vieira da Silva; - [Levantamento da planta de Lisboa, 1904/1911]. 1: 1000. 249 plantas; 80 X 50cm, Planta 10F (Maio 1909).

Manuscrito

[Junta do Exame do Estado actual e Melhoramento temporal das Ordens Regulares]. [Manuscrito]1790-1830. Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Ministério dos Negócios Eclesiásticos e Justiça, Maço 270, nº1, Cx. 216, Doc. 9.

Fundo do Arquivo do Conservatório Nacional. [Manuscrito]Secretaria Geral do Ministério da Educação.

Inventário de extinção do Convento de São Caetano de Lisboa. [Manuscrito]. Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Ministério das Finanças, Convento de São Caetano de Lisboa, Cx. 2234.

Inventário de extinção do Hospício de Nossa Senhora do Desterro de Lisboa. [Manuscrito]. Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Ministério das Finanças, Hospício de Nossa Senhora do Desterro de Lisboa, Cx. 2225, f. 0174-0176.

Monografia

ABREU, Laurinda - Um parecer da Junta do Exame do Estado actual e Melhoramento Temporal das Ordens Regulares nas vésperas do decreto de 30 de Maio de 1834. Estudos em homenagem a Luís António de Oliveira Ramos. Porto: Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 2004, pp. 117-130.

Arquivo Municipal de Lisboa - Obra nº 9585: Calçada dos Caetanos, 1 a 5; Rua dos Caetanos, 23 a 29. .

ARAÚJO, Norberto de - Peregrinações em Lisboa. 2ª Edição. Lisboa: Vega, livro VI, 1993.

CARNEIRO, Luís Soares - Teatros Portugueses de Raíz Italiana, Volume 1: Tese de doutoramento em Arquitetura. Porto: Universidade do Porto, Faculdade de Arquitetura, 2002.

CASTILHO, Júlio de - Lisboa Antiga. O Bairro Alto, Volume III. 3ª edição - dirigida, revista e anotada por Gustavo de Matos Sequeira Edição. Lisboa: Oficinas Gráficas da CML, 1956, pp. 238-268.

CASTRO, João Bautista de - Mappa de Portugal Antigo e Moderno. Lisboa: Oficina Patriarcal de Francisco Luis Ameno, tomo terceiro, parte V, 1763.

Collecção de Contas da Commissão Interina da Junta do Crédito Público até 10 de Setembro de 1836. Lisboa: Imprensa Nacional, [s.d.].

CONCEIÇÃO, Fr. Cláudio da - Gabinete Histórico que sua Magestade Fidelissima, o Sr. Rei D. Miguel [...] oferece. Desde Janeiro de 1755 a Dezembro de 1758, Tomo XIII. Lisboa: Impressão Régia, 1829, p. 68.

COSTA, Padre António Carvalho da - Corografia Portugueza e Descripçam Topográfica do Famoso Reyno de Portugal [...]. Lisboa: Na Officina de Valentim da Costa Deslandes, tomo segundo, 1708.

FERNANDES, Pedro Gaurim - O Caso Específico do Tratamento e Estudo de um Conjunto Azulejar Originário do Conservatório Nacional (relatório de bolsa de integração à investigação). 2010.

GOMES, Paulo Varela - Arquitectura, Religião e Política em Portugal no Século XVII. A Planta Centralizada. Porto: FAUP publicações, 2001, pp.305-318.

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NOVO, Andreia - O Conjunto Azulejar do Conservatório Nacional: (relatório de bolsa de integração à investigação). 2010.

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Electrónico


Periódico

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CRUZ, Ivo - A inauguração das novas instalações do Conservatório Nacional. Boletim do Conservatório Nacional, vol. 1, nº 1. Empresa Nacional de Publicidade 1946.

Relatório do Director, Ano Lectivo de 1911-1912. Lisboa: Imprensa Nacional, [1913].

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SALDANHA, Nuno - «Luminismo e Tenebrismo» Malhoa e o Retrato. Revista de História da Arte nº 5 - O Retrato. Lisboa: Instituto de História da Arte - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas / UNL. 2008, pp. 169-187.

Material Fotográfico


Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Exterior | Escola de Música do Conservatório Nacional. DPC_20150212_186.
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Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Exterior | Escola de Música do Conservatório Nacional. DPC_20150212_188.
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Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Exterior | Fachada Norte | Rua João Pereira da Rosa. DPC_20150212_182.
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Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Exterior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Fachada poente. DPC_20151022_090.
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Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Exterior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Fachada poente | Fonte. DPC_20151022_101.
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Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Exterior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Fachada poente | Varanda. DPC_20151022_088.
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Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Exterior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Fachada poente | Varanda / Cerca de baixo. DPC_20151022_091.
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Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Exterior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Fachada poente | Varanda / Cerca de baixo. DPC_20151022_100.
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Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Exterior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Fachada poente | Entrada. DPC_20151022_172.
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Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Entrada. DPC_20151022_171.
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Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Entrada. DPC_20151022_173.
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Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Entrada. DPC_20151022_169.
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Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Entrada. DPC_20151022_169.
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Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Entrada. DPC_20151022_152.
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Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Caixa de Orgão / 1757. DPC_20151022_158.
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Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Salão Nobre. DPC_20151022_012E.
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Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Salão Nobre. DPC_20151022_126.
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Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Salão Nobre. DPC_20151022_131.
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Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Salão Nobre | Tribuna. DPC_20151022_137.
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Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Salão Nobre | Orgão. DPC_20151022_136.
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Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Salão Nobre | Plateia. DPC_20151022_139.
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Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Salão Nobre | Plateia. DPC_20151022_140.
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Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Salão Nobre | Plateia. DPC_20151022_129.
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Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Salão Nobre | Pormenor da Tribuna. DPC_20151022_015.
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Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Salão Nobre | Tecto. DPC_20151022_130.
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Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Salão Nobre | Tecto | Pormenor. DPC_20151022_132.
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Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Salão Nobre | Tecto | Pormenor. DPC_20151022_133.
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Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Àtrio. DPC_20151022_019.
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Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Àtrio. DPC_20151022_022.
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Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Àtrio. DPC_20151022_025.
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Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Àtrio. DPC_20151022_026.
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Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Àtrio. DPC_20151022_023.
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Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Àtrio. DPC_20151022_032.
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Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Àtrio | Martins Barata | Painel decorativo | "Musicos". DPC_20151022_028.
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Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Àtrio | Martins Barata | Painel decorativo | "Dramaturgos". DPC_20151022_028.
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Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Àtrio superior. DPC_20151022_037.
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Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Biblioteca. DPC_20151022_045.
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Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Biblioteca. DPC_20151022_042.
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Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Biblioteca. DPC_20151022_046.
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Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Biblioteca. DPC_20151022_050.
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Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Biblioteca. DPC_20151022_043.
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Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Saguão. DPC_20151022_060.
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Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Saguão. DPC_20151022_061.
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Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Corredor. DPC_20151022_058.
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Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Corredor. DPC_20151022_065.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2015.

Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Corredor. DPC_20151022_067.
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Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Corredor. DPC_20151022_071.
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Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Escada poente. DPC_20151022_083.
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Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Escada poente. DPC_20151022_084.
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Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Escola de Música do Conservatório Nacional | "Galeria dos passos perdidos". DPC_20151022_102.
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Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Corredor. DPC_20151022_103.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2015.

Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Pátio. DPC_20151022_109.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2015.

Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Pátio. DPC_20151022_116.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2015.

Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Pátio. DPC_20151022_121.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2015.

Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Escada nascente. DPC_20151022_112.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2015.

Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Escada nascente. DPC_20151022_114.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2015.

Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Casa do diretor /Secretaria. DPC_20151022_159.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2015.

Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Casa do diretor / Secretaria. DPC_20151022_161.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2015.

Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Escola de Música do Conservatório Nacional | Casa do diretor / Secretaria. DPC_20151022_166.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2015.

Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Exterior | Conservatório Nacional de Musica. PT/TT/EPJS/SF/001-001/0013/0412D.
© Arquivo Nacional Torre do Tombo.

Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Exterior | Conservatório Nacional de Música | Rua dos Caetanos | Perspectiva geral. FJM000155.
© CML | DMC | Arquivo Municipal de Lisboa.

Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Exterior | Conservatório Nacional de Música | Rua dos Caetanos | Pormenor do frontão. FJM000153.
© CML | DMC | Arquivo Municipal de Lisboa.

Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Exterior | Conservatório Nacional de Música | Rua dos Caetanos | Fachada nascente. JBN001339.
© CML | DMC | Arquivo Municipal de Lisboa.

Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Conservatório Nacional de Musica | Salão Nobre. PT/TT/EPJS/SF/001-001/0053/1116M.
© Arquivo Nacional Torre do Tombo.

Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Conservatório Nacional de Musica | Salão Nobre. PT/TT/EPJS/SF/001-001/0005/0698B.
© Arquivo Nacional Torre do Tombo.

Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Conservatório Nacional de Musica | Salão Nobre.
© Arquivo Nacional Torre do Tombo.

Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Conservatório Nacional de Musica | Salão Nobre. PT/TT/EPJS/SF/001-001/0051/0513M.
© Arquivo Nacional Torre do Tombo.

Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Conservatório Nacional de Musica | Salão Nobre. PT/TT/EPJS/SF/001-001/0002/0488A.
© Arquivo Nacional Torre do Tombo.

Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Conservatório Nacional de Musica | Salão Nobre. PT/TT/EPJS/SF/001-001/0045/1222L.
© Arquivo Nacional Torre do Tombo.

Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Interior | Conservatório Nacional de Música | Salão Nobre. EFC000185.
© CML | DMC | Arquivo Municipal de Lisboa.

Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Exterior | Rua dos Caetanos | Fachada nascente. JBN001353.
© CML | DMC | Arquivo Municipal de Lisboa.

Convento de Nossa Senhora da Divina Providência | Museu de Lisboa | Maqueta de Lisboa antes do Terramoto de 1755 | Pormenor. DPC_20121112_222.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2012.


Inventariantes


Tiago Borges Lourenço - 2015-09-30
Última atualização - 2020-06-26


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Câmara Municipal de Lisboa
 Data: 2024-12-13