Da cidade sacra à cidade laica. A extinção das ordens religiosas e as dinâmicas de transformação urbana na Lisboa do século XIX

(1/47)
Designação
Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Campolide

Código
LxConv056

Outras designações
Mosteiro das Trinitárias do Rato; Convento das Religiosas Trinas de Nossa Senhora dos Remédios de Campolide; Convento de Nossa Senhora dos Remédios; Convento das Trinas de Campolide; Convento das Trinas do Rato; Convento do Rato

Morada actual
Largo do Rato, 18

Sumário
O Convento de Nossa Senhora dos Remédios (Trinas do Rato) foi mandado erigir por Manuel Gomes de Elvas, segundo Alvará régio de 15 de Maio de 1614, para seu panteão e dos seus descentes. Os seus testamenteiros prosseguiram a obra, entrando as primeiras freiras em 1721, sob orientação da prioresa Soror Isabel Maria das Montanhas. Como orago foi escolhida Nossa Senhora dos Remédios, padroeira da Ordem da Santíssima Trindade.

O convento foi extinto em 1859, por morte da última religiosa professa, e as dependências conventuais foram ocupadas por diferentes serviços, tendo sido objeto de obras de adaptação. A cerca foi urbanizada.

Caracterização geral


Ordem religiosa
Ordem da Santíssima Trindade para a Redenção dos Cativos

Género
Feminino

Fundador
Manuel Gomes de Elvas - Cláusula testamentária

Data de fundação
1614-05-15

Data de construção
1633

Autoria
Baltazar Álvares - Arquitecto, Atribuição, Autoria do traçado original do convento.
Pedro de Ávila - Arquitecto, Intervenção no edifício em meados do século XIX.
Vitorino Manuel Serra - Pintor, Pintura perspectivada do tecto da igreja.
Jerónimo de Barros Ferreira - Pintor, Medalhão central do tecto da igreja.
António Machado Sapateiro, Imagens de madeira
Francisco Vieira - Pintor, Pinturas.

Tipologia arquitetónica
Arquitetura religiosa\Monástico-conventual

Componentes da Casa Religiosa - 1834
Convento
Claustro
Pátio
Igreja
Cerca de recreio e produção

Tipologia de uso
Inicial - Religioso\Mosteiro ou Convento
Atual - Civil\Serviços
Atual - Civil\Equipamento\Educativo
Atual - Civil\Equipamento\Segurança Publica
Atual - Religioso

Caracterização actual


Situação
Convento - Existente
Igreja - Existente
Cerca - Parcialmente urbanizada

Propriedade
Estado
Comunidade Carmelita da Ordem do Carmo

Ocupação
Convento - Ocupado(a) - Esquadra PSP
Convento - Ocupado(a) - Casa Pia de Lisboa
Convento - Ocupado(a) - Direção-Geral de Segurança Social
Convento - Ocupado(a) - Associação Portuguesa de Deficientes
Igreja - Ocupado(a) - Comunidade Carmelita da Ordem do Carmo

Acesso
Convento - Esquadra PSP - Público\Livre
Convento - Colégio de Nossa Senhora da Conceição - Privado\Condicionado
Convento - Direcção Geral de Segurança Social - Público\Condicionado
Igreja - Público\Livre

Descrição


Inventário de extinção
ANTT, Ministério das Finanças, Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Campolide de Lisboa, Cx. 1964,

A 5 de Janeiro de 1859, deu-se início ao inventário dos bens do Convento de Nossa Senhora dos Remédios, da Ordem da Santíssima Trindade, na presença da Madre Prioresa, do padre Luís Augusto Teixeira Neto de Melo e Vasconcelos (em substituição do vigário geral do patriarcado) e de Miguel Augusto Pacheco (aspirante de segunda Classe da Repartição da Fazenda), nomeado pelo Delegado do Tesouro para escrever o referido inventario. Habitavam o convento, nessa altura seis religiosas (Madre Maria do Carmo, Madre Joaquina do Santíssimo Sacramento, Madre Inácia Perpétua de Oliveira, Madre Ana do Coração de Jesus, Madre Angélica Rosa, Madre Cecília de Jesus), todas sexagenárias e setuagenárias; e três pupilas (Mariana Benedita, Casemira Rosa e Maria da Piedade) que haviam ingressado no convento nos anos de 1844 e 1854 (capilha 1, doc. IV / I / 89 (1)).

Para o funcionamento regular da casa as religiosas contratavam os serviços de um padre confessor frei Miguel da Expectação), um sacristão (frei António da Purificação), um procurador (Pedro Joaquim Chaves), uma ajudante de cozinha (Maria Gertrudes), duas criadas (Benvinda da Conceição e Gertrudes da Conceição), um criado (Manuel Joaquim), um cirurgião (Luís José Balelas), um caseiro (José Marques) e uma veleira (Mariana Inocência), para os quais haviam despendido 334$000 no ano transacto (capilha 1, doc. IV / I / 89 (1)).

Entre esse dia, 5 de Janeiro e 20 do mesmo mês procedeu-se à descrição e avaliação do convento e cerca, e mais propriedades. O convento foi avaliado por Nicolau José dos Reis, José Joaquim de Almeida e Manuel José Ferreira o qual tem a sua entrada por um portão em seguida deste tem um grande patio com arvoredo e terra de semeadura e no fundo au lado do Puente á uma escada de cantaria que da entrada para a Igreja e tem na entrada uma caza onde tem uma capella que nos disserão pertencer á Confraria da Caridade do Rato, seguindo em linha da frente varias cazas de acomodações como para os capellães e outros empregados, e uma caza dos caldeirões, seguindo-se outra caza que da entrada ao Convento o qual é composto em plano baixo de um claustro com um patio e cisterna em seguida seleiro refeitorio varias capellas alguns quartos e coro de baixo, seguindo-se no mesmo pavimento um jardim com arvores de fruta parreiras, seu lago com repuxo tabuleiros para semiadura e seus assentos. Seguindo-se uma escada para pavimentos superiores onde á dormitorios e diversas cellas e coro de cima e mais arranjos pertencentes ao Convento. Seguindo-se outra [1v] outra escada para outro pavimento ultimo onde tem um grande corredor que dá serventia a diversas cazas entre estas a do louvor e neste pavimento a algumas ruinas e é do que consta o Convento na parte urbana o qual tendo attenção ao seu lucal e estado em que se acha avaliamos na quantia de 8:000$000 rs. (capilha 2, doc. IV / I / 89 (8)).

De seguida passaram à avaliação da cerca aqual tem a sua entrada por uma porta em saida do claustro e logo junto a esta á um grande corredor em forma de patio, e uma caza onde tem uma porta de serventia para a entrada do Convento, e seguindo-se uma escada que se sobe para o plano superior da cerca a qual é composta ruas de parreiras arvores de fruto espinho e caroços, chão para horta, poço com uzo de balde, suas regadeiras e no fundo um tanque de alvenaria que recebe as aguas dos sobejos do chafariz das Amoreiras, na mesma cerca á dois barracões ao lado do Norte e é do que consta a mencionada e é toda murada, e attendendo digo, vale de renda 50$000rs cada anno e o seu valor segundo o seu rendimento é a quantia de 1:000$000 (capilha 2, doc. IV / I / 89 (8)).

Os mesmos louvados foram avaliadores dos prédios urbanos sitos na Rua Direita do Rato, Largo do Rato, Rua dos Arcos das Águas Livres r Rua do Sol, avaliados no seu conjunto em 6:120$000 (capilha 2, doc. IV / I / 89 (8)).

Estes bens provinham da doação que fez ao Convento Manuel Gomes d´ Elvas do terreno em que as casas se acham edificadas, tendo somente a notar que os predios que são foreiros ao Convento tem sido edificados pelos emphiteutas; e aquelles que trasem de renda têm sido edificados pelo Convento. O fundador deixara também um padrão na Junta da Fazenda do um por cento do ouro e pau do Brasil para a manutenção das religiosas (capilha 1, doc. IV / I / 89 (1)).

As religiosas detinham também bens em Alcântara e umas lezírias na Azambuja, freguesia de Santa Marta, que foram avaliadas em 5:000$000rs (capilha 2, doc. IV / I / 89 (8)).

As religiosas não recebiam mesadas sustentão-se em commum, e cada uma gasta consigo aquillo de que precisa e que os recursos do Convento comportam (capilha 1, doc. IV / I / 89 (1)).

Com a morte da última religiosa, em 1874, deu-se início às diligências necessárias para a verificação e arrecadação dos haveres do Convento das Trinas de Campolide, nos termos do Decreto de 31 de Maio de 1862. A guarda do convento, aquando da entrada de José Carlos May (nomeado pelo delegado do Tesouro do Distrito de Lisboa, para proceder às verificações e arrecadação de bens), estava nas mãos das pupilas Soror Mariana Benedita, Casimira Rosa e Júlia Maria Gonçalves (capilha 3, doc. IV / I / 89 (9), f. 2-3v. e 6-7).

As alfaias religiosas e objetos pertencentes ao culto seriam entregues à autoridade eclesiástica. Para esse efeito foi nomeado por decreto patriarcal o padre Miguel da Expectação que fora capelão do convento (capilha 3, doc. IV / I / 89 (9), f. 5-5v.).

Entre os prédios urbanos, já indicados no inventário de 1859, refere-se agora que os números 18 e 20 da Rua Direita do Rato estavam arrendados à Câmara Municipal de Lisboa por 12$000, com a observação esta servido de letrinas publicas e há escriptura d´arrendamento (capilha 3, doc. IV / I / 89 (9), f. 10-14.).

O auto de avaliação do edifício do convento e da cerca é agora muito mais minucioso. Feito na presença do Administrador do Bairro Ocidental Leça da Veiga, do capelão padre Miguel da Expectação, dos louvados Joaquim Isidoro e Manuel Jorge Martins, e do secretário José Carlos May, a propriedade é descrita ao pormenor: Tem a sua principal entrada por um portão, que está no Largo do Rato e faz frente pelo lado do nascente, dando este entrada para um grande terreno, que se compõe de terra de semeadura, dezoito pés d´oliveira, tres figueiras, e duas laranjeiras; e do lado do sul ha um bocado de terreno que mede do sul para o norte doze metros e setenta centimetros, que é todo de lagedo para cobrir as abobodas das lojas que fazem frente para a Rua direita do Rato as quaes tem os numeros vinte e oito a cincoenta sendo seis destas lojas neste terreno a que se dá o nome de pateo, as quaes em tempo pertenceram as Religiosas e mais tarde foram arrematadas: segue a entrada para a Igreja a qual tem um adro com degraus de cantaria, e da entrada para o Templo um bem feito e forte portão de ferro, e logo á entrada ha o guarda vento, e pouco proximo a este uma casa d´entrada, tendo ao lado direito uma capela (que nada tem com o convento por que pertence á irmandade ou confraria da aridade, que pode remover, ou ser removida attendendo a escriptura que as freiras fizeram com a mesma - da parte de dentro do arco cruzeiro ou capella mor digo a mesma - segue outra porta que dá entrada para a Igreja, havendo nesta sete bonitas capellas devidamente ornadas, e da parte de dentro do arco cruzeiro ou Capella Mor, ao lado esquerdo, ha uma casa, destinada para a sacristia; e junto a esta ha um corredor que dá entrada para o pulpeto, havendo tambem na Igreja um coreto. No já referido terreno ou pateo, ao lado do sul ha uma porta denominada entrada para a portaria, onde se encontra uma casa toda calçada, e em roda alguns assentos de cantaria, ha tambem uma pequena casa que servira de habitação da velleira ou encarregada da porta, tambem se encontra uma porta que da para uma escada de serventia para o segundo pavimento para a salla das visitas, e do lado direito ha uma outra porta que da entrada ou serventia para o convento, a que vulgarmente se chama casa da roda, tendo um altar, e ao lado deste uma porta que dá para um pateo onde de ladrilhos, segue fronteira a esta porta uma escada de cantaria com gradeamento de ferro, sendo esta a entrada principal para o primeiro pavimento; em seguimento a esta escada, ha uma galeria toda apoiada em roda sobre columnas quadradas, e sobre estas segue outra galeria no segundo pavimento. A primeira galeria tem todo o piso em roda de ladrilho, e no centro desta ha uma cisterna com bocal de cantaria, tendo os competentes ferros e arcos para a roldana e balde. Ha nesta galeria cinco quartos e que ao lado direito uma escada de cantaria com tres degraus, que dá serventia para uma casa toda lageada, havendo nesta quatro degraus tambem de cantaria, que dá serventia para um corredor em forma d´arcada a que vulgarmente chamavam o claustro, tendo em toda a frente para uma cerca arcos de cantaria, e no fim deste corredor que como fica dito era chamado o claustro ha uma porta que dá serventia para a outra cerca, havendo no claustro cinco casas sendo uma destas a sachristia das religiosas, ha tambem no claustro uma pequena capella com altar, formando as paredes uma especie de presepio com conxas. A cerca denominada do claustro compoe se e uma rua do feitio em cruz e no centro um lago d´alvenaria com repucho, em roda ha assentos tambem d´alvenaria, as ruas são guarnecidas com alegretes para flores, na frente da rua ha uma porta a parede na altura aproximadamente de seis metros que dá serventia para uma mina d´agua. Ha mais duas casas que ficam por baixo do segundo pavimento. A cerca tem algumas arvores de fructa, laranjeiras oliveiras, e horta. Em seguida ao claustro ha differentes casas contiguas ao claustro e entre ellas a cozinha, refeitorio, casa para celleiro, e outras para differentes misteres, e ha tambem uma casa que servia para as recolhidas receberam a comunhão. Na frente principal do edificio tanto para o lado esquerdo como do direito da Igreja ha algumas casas baixas e pavimentos superiores destinados para as rezidencias do Capellão, sachristão e mais empregados ao serviço da igreja e do convento.

Segue o 2º pavimento

A escada de cantaria que existe no claustro dá serventia para este pavimento e para a segunda galeria, tendo esta columnas se cantaria, quadradas para apoiar o madeiramento do telhado que cobre as mesmas galerias, no intervalo das columnas ha grades de ferro, e todo o piso é de tijolo, ha cinco casas nesta galeria e algumas sellas com armarias proprios para a arrecadação. Ha mais cinco casas, outra que servia de cartorio e outra de palratorio, e mais duas para as visitas.

Segue o 3º pavimento

Ha uma escada, alem de outras que dão serventia para este pavimento, que se compõe de differentes casas, a da botica, casa do lavor com altar enfermaria, uma galeria com janellas para o claustro e para a rua e na mesma ha uma casa denominada antecoro com altar, e mais seis casas, a do beneficiado, a do presepio. Segue no fim da galeria os dous dormitorios com quarenta quartos oe sellas, e no centro ha uma salla com tres janellas que ficam por cima da porta principal da Igreja. Ha diversas divisões, e escadas com destinos differentes que se tornaria ociozo descrever. No pateo da entrada principal ao lado do norte ha uma porta que dá serventia para um corredor, havendo neste outra porta que dá serventia para a cerca ou pequena quinta, que se compoe de terra de semeadura, chão para horta, parreiras, laranjeiras, oliveiras e outras arvores de fruta, um poço para uso de balde e no centro da quinta ha um tanque d´alvenaria que recebe as aguas do tanque das lavadeiras, que está junto aos arcos das amoreiras. Attendendo ao seu local, estado em que ao presente se acha, tendo um bocado do segundo pavimento abatido, e no terceiro pavimento estarem algumas casas escoradas para não abater o madeiramento, assim com os solhos em pessimo estado e em alguns em suma, a segunda galeria em risco de abater, e ser necessario grandes obras de prompto, e attendendo a que o edificio só se pode prestar para algum estabelecimento fabril ou collegio ou recolhimento, e isto depois das importantes obras que ha a fazer, attendendo a que o edificio não se presta de modo algum para rezidencia de particulares, sendo para semelhante fim indespensavel a sua demolição, aproveitando se somente o material, bem como que o edificio não pode sem grave depreciação ser separado da cerca, porque ao passo que dá valor aquelle, e evidente que isuladamente uma e outra cousa cousa tem grande depreciação, attendendo a que a cerca o maximo que pode valer estando só é um cento cento e cincoenta e dois mil reis, quantia esta que não recupera o prejuiso que causa ao edificio, avaliam a cerca, edificio, e a Igreja na quantia de oito contos quinhentos vinte e cinco mil reis (capilha 3, doc. IV / I / 89 (9), f. 123v.-130).

A avaliação de 1874 aproxima-se muito da quantia avançada em 1859 para a avaliação do convento e cerca. O valor total dos bens do convento ficou no montante de 14:756$902 rs. segundo o termo lavrado a 18 de dezembro de 1874 (capilha 3, doc. IV / I / 89 (9), f. 131).

Por carta do administrador geral da Imprensa Nacional, António Martins, de 25 de Junho de 1909 dirigida ao diretor geral da Estatística e dos Próprios Nacionais no Ministério dos Negócios da Fazenda, sobre a apropriação indevida de um proprietário da rua do Sol que fez uma porta e janela para um dos pátios do extinto convento, ficamos a saber que o governo efetuou importantes obras no edifício do convento tornando-o sob todos os aspectos uma propriedade valiosa que encerra em parte da sua extensa area jardins e pateos que muito concorrem para o seu aformoseamento mas que depois da sua reconstrucção desfigurado pelo Governo a maior parte d´este bello edificio para alojamento do Asylo de Nossa Senhora da Conceição, e a restante entregue à administração da Imprensa Nacional Lithographica e armazens de livros e impressos (capilha 3, doc. IV / I / 89 (11)).

Cronologia


1614-05-15 Alvará autorizando a fundação de um Mosteiro de religiosas Trinas no sítio de Campolide.
1620-06-29 Testamento de Manuel Gomes de Elvas, onde nomeia os testamenteiros que deverão continuar a obra de fundação do novo convento.
1633 Início da edificação do convento.
1634 Bula do papa Urbano VIII definindo a regra e estatutos que as religiosas deviam seguir.
1654 | 1672 As obras de construção do novo convento encontram-se suspensas.
1672 Reinício da construção sob orientação do novo patrono, Manuel Correia de Lacerda.
1675 Colocação da lápide sob o portal do lado direito do edifício, referindo a obra de Manuel Correia de Lacerda.
1704 Militares ingleses instalam-se no edifício.
1713 Freiras Carmelitas pretendem instalar-se no edifício.
1714-08-31 Acórdão a confirmar a pretensão do 1º fundador de doar o convento à Ordem da Santíssima Trindade.
1716-10-03 Em Roma dá-se execução à bula de Urbano VIII.
1717-05-30 D. Tomás de Almeida, cardeal-patriarca de Lisboa, encarrega-se das obras do convento.
1721-06-25 Entrada das religiosas no novo convento.
1721-07-02 O convento recebe as primeiras noviças.
1722-08-28 Profissão solene das primeiras noviças.
1755-11-02 Devido ao Terramoto as religiosas mudam-se para a quinta dos Padres da Congregação de São Filipe Néri.
1756-10-08 Regresso das religiosas ao seu convento.
1757 A duquesa de Aveiro, D. Leonor de Távora, recolhe-se no convento por ordem régia.
1759-05-22 Aviso do Ministério do Reino para que a Junta do Comércio mande fazer a obra de terraplanagem da praça junto aos Arcos das Águas Livres. Aproveitando a ocasião, as religiosas Trinas pedem licença para aforar a orla da cerca junto à actual Rua das Amoreiras. O aforamento é-lhes concedido com a condição dos enfiteutas dos novos prazos edificarem de acordo com o plano do Bairro da Fábrica da Sedas.
1771-07-20 Morte da duquesa de Aveiro, D. Leonor de Távora.
1779 A rainha D. Maria I visita o convento no dia da Santíssima Trindade. Novas visitas ao convento nos anos de 1781, 1783 e 1791.
1785 O papa Pio VI concede graça especial à imagem da Virgem Maria Imaculada que estava na capelinha do claustro.
1834-05-30 É decretada a extinção de todas as casas religiosas masculinas das Ordens regulares e a nacionalização dos seus bens. As comunidades femininas mantêm-se mas ficam impedidas de emitir votos.
1835-05 Resolução da Câmara de Lisboa, não concretizada, par se instalar um mercado no páteo do Convento do Rato.
1859-01-05 | 1859-01-20 Inventário dos bens do convento pela Fazenda Real. Na altura residiam 6 religiosas no cenóbio.
1861-04-04 Lei sancionando o Decreto de 28 de Março de 1861, das cortes gerais, que estabelece os termos em que deve proceder-se à desamortização dos bens eclesiásticos. O artº 11º refere que "Todos os bens que, no termo d´esta lei, constituírem propriedade ou dotação de algum convento que for supprimido na conformidade dos canones, serão exclusivamente aplicados á manutenção de outros estabelecimentos de piedade ou instrucção e á sustentação do culto e clero". E que uma lei especial regulará esta aplicação.
1862-05-31 Decreto que regula a execução do artigo 11º da Lei de 4 de Abril de 1861. Inclui as instruções "sobre a administração e rendimento dos conventos de religiosas suprimidos".
1864-04-14 Apresentada em sessão de câmara uma proposta para a instalação de um mercado no Largo do Rato, aproveitando uma parte da cerca e dependêcias do convento.
1874-11 Morre a última freira Trina e o convento é extinto.
1874-11-10 Verificação e arrecadação dos bens do convento pela Fazenda Real.
1878-08-28 Ofício do Delegado do Tesouro no distrito de Lisboa dirigido à Comissão de Obras e Melhoramentos Municipais dando autorização à câmara para proceder à troca de 113,83m2 de terreno da cerca do extinto convento por 245m2 de terreno público, para regularizar o alinhamento da Rua das Amoreiras, ficando por conta do município a obra de reconstrução do muro necessário para vedar a cerca.
1878-09-16 Aprovado parecer da Comissão de Obras e Melhoramentos Municipais para que se dê de imediato início à obra de construção de uma parte de muro para vedar a cerca do convento.
1881-01-13 Decreto concedendo parte do edifício e cerca do extinto convento ao Asilo de Nossa Senhora da Conceição das raparigas abandonadas de Lisboa.
1882-07-27 Carta de Lei confirmando a concessão de parte do edifício do extinto Convento de Nossa Senhora dos Remédios, feita por Decreto de 13 de Janeiro de 1881, ao asilo de Nossa da Conceição das rapartigas abandonadas em Lisboa, e ampliando esta concessão a todo o edifício, cerca e anexos.
1885-05-09 Inauguração do Asilo de Nossa Senhora da Conceição.
1895 A Casa Pia toma posse do Asilo de Nossa Senhora da Conceição, instalado no edifício. conventual.
1909 A Imprensa Nacional Litográfica encontra-se instalada no edifício do convento.
1910 A Rua do Rato passa a denominar-se Praça do Brasil.
1928 A Direcção-Geral da Assistência Pública passa a ocupar grande parte do edifício.
1936 Projecto de urbanização parcial dos terrenos da cerca.
1944 Abertura das ruas D João V, Custódio Vieira e Gorgel do Amaral.
1948 A Praça do Brasil passa a denominar-se Largo do Rato.
1971 A Direcção Geral de Assistência Social substitui a Direcção-Geral de Assistência Pública.
1974 É inaugurada a primeira sede provisória do Partido Popular Democrático nas dependências do convento.
1977 A Direcção-Geral de Segurança Social substitui a Direcção Geral de Assistência Social.
1991 A Direcção-Geral dos Regimes de Segurança Social substitui a Direcção-Geral de Segurança Social.
1992 O culto da igreja, até então da responsabilidade das religiosas Franciscanas Missionárias de Maria, passa para os padres carmelitas.
2000 A Direcção-Geral da Solidariedade e Segurança Social substitui a Direcção-Geral dos Regimes de Segurança Social.
2004 A Direcção-Geral da Segurança Social, da Família e da Criança substitui a Direcção-Geral da Solidariedade e Segurança Social.
2005 A Direcção-Geral da Segurança Social substitui a Direcção-Geral da Segurança Social, da Família e da Criança.

Fontes e Bibliografia


Material gráfico

SEQUEIRA, Gustavo de Matos - Lisboa antes do Terramoto de 1755. Museu de Lisboa [1955-1959]. 17 tabuleiros, 10.260 x 4060mm, esc. 1: 500.

Cartografia

CARVALHO, José Monteiro de; - [Livro das plantas das freguesias de Lisboa]. Códices e documentos de proveniência desconhecida, nº 153, Planta da freguezia de Santa Izabel, f. 16 (imagem 0046).

[Enquadramento urbano | Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Campolide, 1834].

[Enquadramento urbano | Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Campolide, 2015].

FOLQUE, Filipe; - [Carta Topográfica de Lisboa e seus arredores, 1856/1858]. 1:1000. 65 plantas; 92 X 62,5cm, Planta 26 (Agosto 1857).

PINTO, Júlio António Vieira da Silva; - [Levantamento da planta de Lisboa, 1904/1911]. 1: 1000. 249 plantas; 80 X 50cm, Planta 9H (Janeiro 1911).

Manuscrito

[Consultas da Comissão Eclesiástica da Reforma]. [Manuscrito]1822-1823. Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Ministério dos Negócios Eclesiásticos e Justiça, Maço 268, n.º 4, Caixa 214.

Inventário de extinção do Convento de Nossa Senhora da Soledade de Lisboa. [Manuscrito]Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Ministério das Finanças, Convento de Nossa Senhora da Soledade de Lisboa, Cx. 1965.

Inventário de extinção do Convento de Nossa Senhora da Visitação de Santa Maria de Lisboa. [Manuscrito]. Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Ministério das Finanças, Convento de Nossa Senhora da Visitação de Santa Maria de Lisboa, Cx. 1973.

Inventário de extinção do Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Campolide de Lisboa. [Manuscrito]. Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Ministério das Finanças, Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Campolide de Lisboa, Cx. 1964.

Monografia

ALMEIDA, Fortunato de - História da Igreja em Portugal. Porto/Lisboa: Livraria Civilização Editores, volume III, 1968, p. 163.

Archivo Municipal de Lisboa - 1864-1865. Lisboa: Câmara Municipal de Lisboa, Primeira serie, p. 1797.

Archivo Municipal de Lisboa. 1878. Lisboa: Typographia do Futuro, Segunda serie, p. 536.

BRANCO, Ricardo Lucas de Sousa - Italianismo e Contra-Reforma: a obra do arquitecto Baltazar Álvares em Lisboa. Lisboa: Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, 2008, Dissertação de Mestrado em História da Arte.

CAEIRO, Baltazar Matos - Os Conventos de Lisboa. Sacavém: Distri Editora, 1989.

CASTILHO, Júlio de - Lisboa Antiga. O Bairro Alto. 3ª - dirigida, revista e anotada por Gustavo de Matos Sequeira Edição. Lisboa: Publicações Culturais da Câmara Municipal de Lisboa, volume V, 1966, pp- 126-133.

CASTRO, João Bautista de - Mappa de Portugal Antigo e Moderno. Lisboa: Oficina Patriarcal de Francisco Luis Ameno, tomo terceiro, parte V, 1763, pp. 295-296.

CONCEIÇÃO, Fr. Cláudio da - Gabinete Histórico que sua Magestade Fidelissima, o Sr. Rei D. Miguel [...] oferece. Desde Janeiro de 1755 a Dezembro de 1758, Tomo XIII. Lisboa: Impressão Régia, 1829, p. 70.

FRANCO, Maria de Fátima - Trinitárias. Dicionário Histórico das ordens, institutos religiosos e outras formas de vida consagrada católica em Portugal. Lisboa: Gradiva, 2010, pp. 533-536.

PEREIRA, Esteves; RODRIGUES, Guilherme - Portugal. Dicionário Histórico, Corográfico, Heráldico, Biográfico, Numismático e Artístico. Lisboa: João Romano Torres & Cª, volume IV, 1909, p. 298.

PEREIRA, Luís Gonzaga - Monumentos Sacros de Lisboa em 1833. Lisboa: Biblioteca Nacional, 1927.

PORTUGAL, Fernando; MATOS, Alfredo de - Lisboa em 1758. Memórias Paroquiais de Lisboa. Lisboa: Publicações Culturais da Câmara Municipal de Lisboa, 1974, pp. 140 e 310.

S. JOSÉ, Fr. Jeronymo - Historia chronologica da esclarecida Ordem da SS. Trindade, Redempção de Cativos, da Provincia de Portugal [...], Tomo II. Lisboa: Na Officina de Simão Thaddeo Ferreira, 1794.

SEQUEIRA, Gustavo de Matos - Depois do Terremoto. Subsídios para a História dos Bairros Ocidentais de Lisboa. Coimbra: Imprensa da Universidade, volume IV, 1933, pp. 167-168.

SERRÃO, Vítor - Mosteiro das Trinitários da Rato. Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa,. Lisboa: Junta Distrital de Lisboa. volume 5, terceiro tomo, 1988, pp. 70-73.

SILVA, Manuel Ferreira - Trinas do Rato (Convento das). Dicionário da História de Lisboa. Lisboa: Carlos Quintas & Associados, 1994, pp. 950-951.

Synopse dos principaes actos administrativos da Câmara Municipal de Lisboa em 1835. 2ª Edição. Lisboa: Imprensa de Candido Antonio da Silva Carvalho, 1839, p. 15.

Electrónico

Infra-estruturas da Cidade de Lisboa: Gás. DGPC - Portal do Arqueólogo.

Mosteiro de Nossa Senhora dos Remédios / Mosteiro das Trinitárias do Rato. Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana. SIPA - Sistema de Informação para o Património Arquitectónico, IPA.00004043.

Periódico

Gazeta de Lisboa, nº 179. Lisboa: Na Impressão Regia, [31 de Julho de 1827], p. 1026.

O Occidente. Revista Illustrada de Portugal e do Extrangeiro, Volume XVIII, 18º Anno. Lisboa: Empresa do Occidente, [1885], nº 231, pp. 116-117.

Material Fotográfico


Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Campolide | Exterior | Fachada. DPC_20150128_092.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2015.

Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Campolide | Exterior | Fachada nascente. DPC_20150128_086.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2015.

Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Campolide | Exterior | Fachada nascente | Lápide Sul. DPC_20150128_072.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2014.

Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Campolide | Exterior | Fachada nascente | Lápide Norte. DPC_20150128_075.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2014.

Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Campolide | Exterior | Igreja. DPC_20150128_080.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2015.

Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Campolide | Exterior | Pormenor da fachada. DPC_20150128_094.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2015.

Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Campolide | Exterior | Pormenor da fachada. DPC_20150128_095.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2015.

Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Campolide | Exterior | Cunhal da igreja. DPC_20141119_032E.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2014.

Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Campolide | Interior | Igreja | Portaria. DPC_20141119_002.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2014.

Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Campolide | Interior | Igreja | Portaria. DPC_20141119_004.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2014.

Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Campolide | Interior | Igreja | Nave. DPC_20141119_006.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2014.

Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Campolide | Interior | Igreja | Capela-Mor. DPC_20141119_007.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2014.

Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Campolide | Interior | Igreja | Capela-Mor. DPC_20141119_009.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2014.

Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Campolide | Interior | Igreja | Nave. DPC_20141119_012.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2014.

Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Campolide | Interior | Igreja | Sacristia. DPC_20141119_013.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2014.

Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Campolide | Interior | Igreja | Sacristia. DPC_20141119_015.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2014.

Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Campolide | Interior | Igreja | Sacristia | Lavátorio. DPC_20141119_018.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2014.

Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Campolide | Interior | Igreja | Coro baixo. DPC_20141119_019.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2014.

Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Campolide | Interior | Igreja | Coro baixo | Sala. DPC_20141119_020.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2014.

Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Campolide | Interior | Sala do torreão Norte. DPC_20141119_025.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2014.

Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Campolide | Interior | Antigo coro-alto. DPC_20141119_028.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2014.

Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Campolide | Interior | Antigo coro-alto. DPC_20141119_029.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2014.

Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Campolide | Interior | Antigo coro-alto. DPC_20141119_027.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2014.

Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Campolide | Interior. DPC_20141119_036.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2014.

Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Campolide | Interior. DPC_20141119_041.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2014.

Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Campolide | Interior. DPC_20141119_045.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2014.

Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Campolide | Interior | Entrada do antigo refeitório. DPC_20141119_047.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2014.

Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Campolide | Interior | Galeria de acesso ao claustro. DPC_20141119_046.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2014.

Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Campolide | Interior | Galeria do claustro. DPC_20141119_049.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2014.

Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Campolide | Interior | Galeria do claustro. DPC_20141119_051.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2014.

Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Campolide | Interior | Núcleo de escadas. DPC_20141119_053.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2014.

Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Campolide | Interior | Sala de ligação à igreja. DPC_20141119_059.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2014.

Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Campolide | Interior | Antiga sala do capítulo. DPC_20141119_061.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2014.

Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Campolide | Interior | Núcleo de escadas. DPC_20141119_063.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2014.

Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Campolide | Interior | Estrutura da cobertura. DPC_20141119_065E.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2014.

Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Campolide | Exterior | Antiga Praça do Brasil | Perspectiva geral. PT/AMLSB/POR/012885.
© CML | DMC | Arquivo Municipal de Lisboa.

Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Campolide | Exterior | Fachada Nascente. A62937.
© CML | DMC | Arquivo Municipal de Lisboa.

Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Campolide | Exterior | Fachada nascente. LIM000906.
© CML | DMC | Arquivo Municipal de Lisboa.

Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Campolide | Interior | Asilo de Nossa Senhora da Conceição. PT/AMLSB/BAR/000822.
© CML | DMC | Arquivo Municipal de Lisboa.

Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Campolide | Museu de Lisboa | Maqueta de Lisboa antes do Terramoto de 1755 | Pormenor.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2012.

Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Campolide | Museu de Lisboa | Maqueta de Lisboa antes do Terramoto de 1755 | Pormenor.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2012.

Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Campolide | Museu de Lisboa | Maqueta de Lisboa antes do Terramoto de 1755 | Pormenor.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2012.

Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Campolide | Museu de Lisboa | Maqueta de Lisboa antes do Terramoto de 1755 | Pormenor.
© CML | DMC | DPC | José Vicente 2012.


Inventariantes


Edite Alberto - 2015-02-12
Última atualização - 2018-05-30


© in patrimonium .net
Câmara Municipal de Lisboa
 Data: 2024-11-21